Seis dias depois de um terremoto de magnitude 7,6, o Japão conta seus mortos e prejuízos. Neste sábado, as autoridades apontaram que os tremores mataram, pelo menos, 126 pessoas. Mas ainda há 210 desaparecidos.
A recuperação dos corpos, a limpeza das cidades e a reconstrução de prédios continuam neste sábado (6/1). Os tremores aconteceram no dia 1º de janeiro, na província de Ishikawa.
Sobreviventes do terremoto
Apesar dos números negativos, a esperança ainda cerca as equipes de resgate. Na cidade de Suzu, por exemplo, uma idosa saiu viva de um desabamento, depois de 120 horas soterrada. Na quinta-feira (4/1), outras duas idosas também conseguiram ser retiradas dos destroços de uma residência.
“Rezamos, sinceramente, pelo repouso das almas daqueles que faleceram”, escreveu o primeiro-ministro Fumio Kishida no X. Ele continua a afirmar que todas as equipes que trabalham no resgate e na reconstrução são instruídas a agir “com urgência e rapidez”. Isso porque há a expectativa de novos tremores.
Além disso, o tempo não ajuda. Está prevista neve para este domingo (7/1).
Mesmo assim, policiais e bombeiros locais receberam o reforço de 5,4 mil soldados para a missão de socorro nas regiões afetadas, segundo o Ministério da Defesa. Também integram a operação nove navios, 30 aviões e 12 cães farejadores. Esses números se somam aos policiais e bombeiros enviados de todo o país.
De acordo com o governo, cerca de 23,8 mil famílias permanecem sem luz, e mais de 66 mil estão sem água encanada na província de Ishikawa. Além disso, mais de 30 mil foram levadas a 357 abrigos governamentais.
