Netanyahu: cessar-fogo com Hamas só virá se reféns forem libertados

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu se encontrou com o secretário de Estado dos EUA, que pediu "pausa humanitária"

atualizado 03/11/2023 14:14

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PF Foto colorida do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu - Metrópoles Antonio Masiello/Getty Images

Após o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, externar o desejo de oficializar uma pausa humanitária no conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas, na Faixa de Gaza, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que um cessar-fogo está fora de cogitação. A não ser que reféns sejam libertados.

“Israel nega um cessar-fogo temporário que não inclua a libertação de nossos reféns. Israel não deixará entrar combustível em Gaza, e se opõe a enviar dinheiro para Gaza”, afirmou. “Não iremos parar até a vitória”, ressaltou Netanyahu.

As afirmações de Netanyahu foram feitas durante um pronunciamento televisionado.

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Antony Blinken no Conselho de Segurança da ONU
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
Ambulâncias do Egito esperam para passar pela passagem de fronteira de Rafah para transportar palestinos gravemente feridos após ataques israelenses
Comboio de veículos
Palestinos com passaportes estrangeiros no Portão Fronteiriço de Rafah esperam para cruzar para o Egito enquanto os ataques aéreos israelenses continuam
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Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken

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Antony Blinken no Conselho de Segurança da ONU

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Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu

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Ambulâncias do Egito esperam para passar pela passagem de fronteira de Rafah para transportar palestinos gravemente feridos após ataques israelenses

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Palestinos com passaportes estrangeiros no Portão Fronteiriço de Rafah esperam para cruzar para o Egito enquanto os ataques aéreos israelenses continuam

Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

Netanyahu impedirá entrada de combustível em Gaza

Além de desconsiderar completamente o cessar-fogo, ainda que temporário, Netanyahu reafirmou que não deixará a entrada de combustível na Faixa de Gaza, já que este seria utilizado pelo Hamas, ao qual ele jurou destruir.

“Não iremos parar até a vitória. (…) Isso significa destruir o Hamas, retornar os reféns e restaurar a segurança de nossos cidadãos e crianças”, afirmou Netanyahu. “Israel não vai permitir a entrada de combustível em Gaza”, também disse o primeiro-ministro israelense.

Ele ressaltou a atuação do Exército israelense, e afirmou que os soldados “usam seus corpos para proteger os nossos corpos”. Também disse que “nós estamos lutando para causar o mínimo de mal aos nossos guerreiros, mas faremos o que for preciso para derrotar nossos inimigos”.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, confirmou à imprensa local os desejos da Casa Branca em oficializar uma pausa humanitária no conflito entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza. Ele está em Tel Aviv desde o começo da manhã desta sexta-feira (3/11), onde se encontrou com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. “Nós precisamos fazer mais para proteger os civis palestinos”, afirmou Blinken à imprensa.

Números em Gaza

O número de mortos na Faixa de Gaza está em pouco mais de 9 mil, e são mais de 32 mil feridos, de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza (MOH) desta sexta-feira (2/11). Dos óbitos, 3,7 mil são crianças. A estatística chega a 1,9 mil feridos e 111 mortos na Cisjordânia.

Somando os 1,4 mil mortos em Israel durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, o total chega a 10.572 vidas perdidas no Oriente Médio.

Os bombardeios deixaram cerca de 45% de todas as casas da Faixa de Gaza danificadas ou destruídas, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). A organização ainda emitiu avisos de escassez “catastrófica” de alimentos. Esses dados foram divulgados durante a Assembleia Geral da ONU, no último dia 24, pela relatora especial para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados da Palestina, a italiana Francesca Albanese.

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