Mulher presa por matar os próprios filhos obtém perdão na Austrália

Após 20 anos presa, Kathleen Folbigg deixou a cadeia por perdão concedido pela governadora de New South Wales, na Austrália

atualizado 05/06/2023 20:08

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Imagem colorida de Kathleen Folbigg saindo do tribunal em 2004 - Metrópoles Reprodução/Getty Images

Kathleen Folbigg, mulher considerada “a pior assassina em séria da Austrália“, que passou 20 anos na prisão sob acusação de assassinar os próprios filhos, foi perdoada e libertada, nesta segunda-feira (5/6), após novas evidências cientifícias atestarem que as quatro crianças morreram de causas naturais.

Nesta segunda, a mulher de 55 anos deixou o Centro Correcional de Clarence em Grafton, no estado New South Wales, na Austrália. A pedido do procurador-geral do estado, Michael Daley, que recomendou para a governadora, Margaret Beazley, um perdão incodicional à Kathleen.

Como resultado, a governadora australiana assinou um perdão total e ordenou a libertação imediata da mulher da prisão. “Tem sido uma provação de 20 anos para ela… Desejo-lhe paz”, disse Daley. Além disso, o procurador-geral disse ter informado o pai das crianças de sua decisão: “Será um dia difícil para ele”, acrescentou.

O perdão foi analisado como a maneira mais rápida de tirar Kathleen da prisão. O questionamento pela causa da morte das crianças foi levantado pelo ex-juiz Tom Bathurst. Em abril, os promotores reconheceram em um inquérito que existia dúvidas razoáveis ​​sobre a culpa da mulher.

Segundo Delay, o ex-juiz conduziu a segunda investigação sobre a culpa de Kathleen — fruto de uma petição que dizia ser “baseada em evidências positivas significativas de causas naturais de morte” e assinada por 90 cientistas, médicos e profissionais relacionados.

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Ainda de acordo com Daley, o perdão incondicional não anula as condenações de Kathleen. Caso as condenações sejam anuladas, ela poderia processar o governo por milhões de dólares por compensação.

Kathleen Folbigg foi presa em 2003 por três acusações de homicídio e uma de homicídio involuntário na sequência da morte dos seus quatro filhos durante uma década. Ela cumpria uma sentença de prisão de 30 anos e, em 2028 a mulher teria direito à liberdade condicional.

Cada criança morreu repentinamente entre 1989 e 1999, entre 19 dias e 1 ano e 7 meses. São elas: Caleb, Patrick, Sarah e Laura. Durante julgamento de Kathleen os promotores alegaram que ela havia sufucado os próprios filhos.

Em todos os casos, a mulher que encontrou os corpos. No entanto, não havia provas físicas de que ela matou os bebês.

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