Milei celebra disputa do 2º turno nas eleições argentinas: “Mudanças”

A eleição presidencial da Argentina será decidida no 2º turno, a ser realizado e, 19 de novembro. Milei ficou atrás de Sergio Massa

atualizado 22/10/2023 23:57

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Imagem colorida mostra o extremista de direita Javier Milei, candidato à Presidência na Argentina - Metrópoles Amilcar Orfali/Getty Images

O candidato do La Libertad Avanza, Javier Milei, comemorou ter chegado ao segundo turno das eleições argentinas com Sergio Massa, neste domingo (22/10). Ele afirmou que o kirchnerismo foi “a pior coisa que aconteceu à Argentina”, referindo-se a Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina e ex-mandatária do país vizinho.

“Todos nós que queremos mudanças temos de trabalhar juntos”, enfatizou o libertário diante dos líderes e militantes que estavam no bunker eleitoral, localizado no Hotel Libertador de Buenos Aires.

De acordo com o portal Clarín, o candidato também fez fortes acenos à coligação da candidata centro-direitista Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), que ficou em terceiro lugar no 1ª turno — ela recebeu mais de 6 milhões de votos (23,8%).

Após a divulgação dos resultados, Milei sustentou que “o kirchnerismo foi a pior coisa que aconteceu à Argentina ” e lembrou: “Há dois anos, chegamos a disputar o poder contra a coisa mais desastrosa da história da democracia moderna”.

“Quero que saibam que hoje estamos perante a eleição mais importante dos últimos cem anos. Uma eleição que nos perguntará se queremos continuar com este modelo que o kirchnerismo defende ou se queremos voltar a abraçar as ideias de liberdade”, ressaltou Javier.

eleição presidencial da Argentina será decidida no segundo turno, a ser realizado em 19 de novembro. Com 96% dos votos apurados até as 23h40 deste domingo, o candidato peronista Sergio Massa (Unión por la Patria) aparecia em primeiro lugar, com 36,5%.

Ele vai disputar a cadeira presidencial com o ultraliberal de direita Javier Milei (Libertad Avanza), que aparecia com 30% da preferência do eleitorado argentino.

Abstenção recorde

A eleição realizada neste domingo (22/10) registrou a maior abstenção em eleições presidenciais desde 1983, quando houve a redemocratização no país. Segundo informações da Direção Nacional Eleitoral, 74% do eleitorado apto a votar compareceu às urnas. Em 2019, 80% dos eleitores foram às urnas para escolher o presidente.

A votação foi encerrada às 18h. Quando faltava uma hora para o fim do pleito, cerca de 66% dos eleitores aptos a votar haviam comparecido às urnas. Apesar do baixo comparecimento, o número foi superior ao registrado nas primárias de agosto, quando a abstenção foi de 30%.

Neste domingo, os eleitores votaram para escolher presidente, deputados e senadores. O secretário-geral da Presidência, Julio Vitobello, informou que as eleições ocorreram em clima de tranquilidade e normalidade.

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