México proíbe fumar em praias, estádios e outros espaços públicos

Em decreto publicado neste domingo, a lista de locais de "convívio coletivo" em que se é proibido fumar no país ganha novos espaços

atualizado 15/01/2023 22:07

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O México ampliou, neste domingo (15/1), a lista de locais em que é proibido fumar nicotina ou tabaco. A determinação é de um decreto presidencial e segue regulamento de reforma legal aprovada em dezembro do último ano. Agora, praias, estádios e parques a céu aberto entram na lista de locais vetados para fumantes.

De acordo com o documento, a determinação visa “a regulamentação para a proteção contra a exposição à fumaça do tabaco e suas emissões”. Com a mudança, a lista de espaços que se enquadram nos termos de “convívio coletivo” e, por isso, proibidos para “acender ou consumir qualquer produto tabagista”, ganham novos pontos:

  • Pátios;
  • Terraços;
  • Varandas;
  • Parques de diversões;
  • Áreas de concentração de crianças e adolescentes;
  • Instalações esportivas;
  • Praias;
  • Centros de espetáculos e entretenimento;
  • Quadras;
  • Estádios;
  • Arenas;
  • Centros comerciais;
  • Mercados;
  • Hotéis;
  • Pontos de transporte.
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México aumenta lista de locais a céu aberto em que é proibido fumar

Unsplash/Reprodução
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Ou seja, os cigarros eletrônicos também estão na lista

Gettyimages
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No Brasil, o tabagismo mata 443 brasileiros diariamente

Guido Mieth/Getty Images

Controle de promoções

Com sei 126 milhões de habitantes, estima-se que 15 milhões de mexicanos são fumantes. Destes, conforme indica o Instituto Nacional de Saúde Pública, cerca de 5%, o equivalente a 684 mil pessoas, são adolescente com idade entre 12 e 17 anos.

Pessoa fumando - Metropoles
Ao fumar ou inspirar a fumaça do cigarro, mais de 7 mil substâncias químicas são liberadas, sendo muitas delas cancerígenas. Estima-se que cada tragada de fumaça do cigarro introduza 4 trilhões de radicais livres no organismo. Os cigarros eletrônicos e narguilês também oferecem os mesmos perigos dos cigarros convencionais

Além do controle de consumo de cigarros em áreas de convívio coletivo, a nova determinação também pretende “estabelecer o controle, promoção e vigilância sanitária” dos produtos tabagistas e proibir “todas as formas de publicidade, promoção e patrocínio dos mesmos”.

A proibição da promocional e publicitária também inclui redes sociais, serviços de streaming, “influenciadores” ou qualquer outra forma de marketing digital, segundo o decreto. A ideia é que o consumidor só saiba da disponibilidade e o preço de produtos tabagistas por meio de listas com preços que não tenham “logotipo, selos ou marcas”.

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