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Israel reuniu mais de 100 mil soldados perto da Faixa de Gaza, localidade de onde têm partido os ataques terroristas do grupo Hamas com os quais o país lida desde o último sábado (7/10). A guerra entre Israel e o Hamas entrou em seu terceiro dia, com um saldo de 1.200 mortos confirmados até agora. De acordo com Yoav Gallant, ministro da Defesa israelense, há um “cerco completo” a Gaza.
“Não há eletricidade, não há comida, não há água, não há combustível”, disse o ministro israelense.
A Faixa de Gaza é um território palestino, que faz fronteira com o Egito e com Israel.
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Soldados israelenses trabalham em um tanque na fronteira Israel-Gaza
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Cidade de Gaza
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Uma vista dos destroços da Mesquita Ahmad Yasin após ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, em 9 de outubro de 2023
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Os palestinos evacuaram suas casas após os ataques israelenses na Cidade de Gaza, em 9 de outubro de 2023
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Ataques aéreos israelenses no Banco Nacional Islâmico de Gaza destroem edifícios e bairros no distrito de Rimal, na Cidade de Gaza
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As forças israelenses aumentam as medidas de segurança na fronteira de Gaza em Sderot, Israel
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Pessoas repatriadas
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Conib vai levar delegação para ver de perto resultados dos ataques do Hamas
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Uma visão dos destroços após ataques aéreos israelenses atingirem o campo de Jabalia, na Faixa de Gaza, em 9 de outubro de 2023
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São, ao todo, 100 mil soldados israelenses reposicionados na fronteira com a Faixa de Gaza, com tropas espalhadas por sete ou oito pontos, de acordo com o porta-voz. Além disso, são quatro divisões instaladas no sul do país, e o governo alegou ter atacado 500 alvos do grupo Hamas e da Jihad Islâmica.
Os dados confirmados até agora calculam um saldo de 700 mortos em Israel como consequência dos ataques do Hamas, 413 deles sendo civis. A expectativa é que o número suba.
O balanço do conflito indica, até o momento, ao menos 1,2 mil mortos: 700 pessoas em Israel; 493 na Faixa de Gaza; e 7 na Cisjordânia. Os feridos já passam de 4,5 mil. O Hamas teria mais de 100 reféns.
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Avião da FAB para buscar brasileiros
Força Aérea Brasileira/Divulgação
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Brasileiro foi ferido por granada em ataque a Israel
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Fumaça e chamas aumentam após ataques aéreos das forças israelenses enquanto os confrontos continuam em vários locais de Gaza em 8 de outubro de 2023 na Faixa de Gaza
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Uma fumaça sobe e uma bola de fogo sobre edifícios na cidade de Gaza
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Tanques israelenses circulam em uma estrada após militantes palestinos lançaram mais foguetes contra cidades fronteiriças israelenses no domingo, um dia depois de um ataque em grande escala pelo Hamas, que governa a Faixa de Gaza
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Vista aérea dos destroços do edifício Akluk, destruído por caças israelenses na cidade de Gaza, Gaza, em 8 de outubro de 2023
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Os iemenitas participam de um protesto realizado para mostrar apoio às facções palestinas em sua luta contra Israel em 7 de outubro de 2023 em Sana'a, Iêmen
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Uma visão dos destroços depois que caças israelenses destruíram um edifício após a Operação Al-Aqsa Flood lançada pelo Hamas em Rafah
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Um tanque israelense é transportado em um caminhão enquanto as medidas são reforçadas pelo exército, polícia e outras forças de segurança depois que o Hamas lançou a Operação Al-Aqsa Flood em Sderot
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Palestinos se reúnem próximo às ruínas da Torre Watan, que foi destruída na cidade de Gaza, em 8 de outubro de 2023
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Forças israelenses permanecem protegidas enquanto as medidas são reforçadas pelo exército, polícia e outras forças de segurança depois que o Hamas lançou a Operação Al-Aqsa Flood em Sderot, Israel
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Cidadãos palestinos inspecionam danos às suas casas causados por ataques aéreos israelenses em 8 de outubro de 2023 na Cidade de Gaza
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, oficializou o apoio dos EUA à Israel no último domingo, por meio de um pronunciamento. “Nunca há justificativa para ataques terroristas e o apoio da minha administração à segurança de Israel é sólido e inabalável”, afirmou o presidente norte-americano.
O Grupo Hamas
O Movimento de Resistência Islâmica é um grupo fundamentalista que foi financiado pelo Irã, cujo objetivo oficial seria “garantir a libertação dos palestinos e lutar pelo fim de Israel”. O líder do Irã, Ali Khamenei, chegou a chamar o país de “câncer”. O Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, quando jurou destruir os inimigos.
O grupo fez um ataque surpresa no último sábado (7/10), em que efetuou 5 mil foguetes, segundo o Hamas. De acordo com o governo, foram 2 mil disparos.
O estatuto do Hamas inclui Israel como território palestino, e define a Palestina como terra islâmica, não judia. Foi criado com o início dos conflitos na Faixa de Gaza, e o Hamas é considerado um grupo antissemita, pois também ataca os judeus enquanto povo.
O conflito na Faixa de Gaza
A Faixa de Gaza é um dos territórios mais conflituosos do mundo, tendo sido palco de uma disputa que se estende desde 1967, quando Israel invadiu a Cisjordânia e a Faixa, na terra que antes era conhecida como Palestina, local também muito associado ao “lar original” dos judeus, na Bíblia.
É um território de 41 quilômetros de comprimento e 10 quilômetros de largura. Faz fronteira com o Egito, com Israel e o Mar Mediterrâneo, e abriga cerca de 2,3 milhões de pessoas. Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), 80% da população da Faixa de Gaza depende da ajuda internacional.
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