Israel prende membros do Hamas e fala em cerca de 600 alvos atingidos

No total de operações de Israel na Faixa de Gaza, mais de 1 mil pessoas teriam sido presas. Guerra chega a 9.161 mortos

atualizado 30/10/2023 7:32

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Imagem colorida mostra Fumaça sobe após ataques aéreos de Israel no bairro de Tel el-Hawa, no 24º dia de conflito na Faixa de Gaza - Metrópoles Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images

Israel afirma ter prendido e eliminado diversos alvos do grupo extremista Hamas na Faixa de Gaza, no período que compreende a noite de domingo (29/10) e a madrugada desta segunda-feira (30/10). Entre os alvos, estaria uma universidade pública e o membro de um grupo derivado da Jihad Islâmica. Estima-se em torno de 63 pessoas detidas. O número de vidas perdidas no conflito chega a 9.161 pessoas, entre israelenses, estrangeiros e palestinos.

A Força Aérea de Israel afirma que atacou cerca de 600 alvos no domingo, incluindo os que estariam na região da Universidade de Al-Azhar, localizada no centro da Faixa de Gaza, e locais onde haveria estoque de armas e esconderijos para membros do grupo Hamas. O saldo seria em torno de 51 pessoas presas na região da Judéia e Samaria, 38 dessas sendo membros confirmados do grupo.

A justificativa para o ataque na região próxima à instituição de ensino pública seria de que um míssil antitanques estaria sendo carregado no local.

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O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, inspeciona suprimentos de socorro dos Emirados Árabes Unidos no Aeroporto Internacional de El Arish, antes de sua visita à passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza

Gehad Hamdy/picture alliance via Getty Images
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Suprimentos de socorro enviados pelo governo paquistanês aos palestinos estão no Aeroporto Internacional de El Arish, prontos para serem enviados através da passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza

Photo by Gehad Hamdy/picture alliance via Getty Images
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Caminhões de comboio de ajuda aguardam na passagem de fronteira de Rafah a liberação para entrar em Gaza

Mahmoud Khaled/Getty Images
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Moradora caminha perto dos escombros de edifícios residenciais após os ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Uma equipe do serviço de emergência palestino resgata uma vítima em um prédio destruído durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023 em Khan Yunis

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Pessoas segurando bandeiras palestinas se reúnem em frente à Embaixada de Israel para protestar contra o bombardeio do Hospital Batista Al-Ahli de Gaza, em Amã, Jordânia, em 18 de outubro de 2023

Laith Al-jnaidi/Anadolu via Getty Images
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Ondas de fumaça sobem sobre a Faixa de Gaza durante o bombardeio israelense enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes do Hamas continuam

Ilia Yefimovich/picture Alliance via Getty Images
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Uma menina caminha entre os escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Pessoas comparecem à cerimônia fúnebre dos palestinos que foram mortos em ataques aéreos israelenses em Khan Yunis, Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images

E mais: as Forças de Defesa de Israel (IDF) prenderam 12 membros do Hamas em vários vilarejos e “eliminaram” um militante da brigada Jenin chamado Wiam Hanon. A brigada Jenin foi fundada por um membro da Jihad Islâmica.

De acordo com informações divulgadas pelo IDF, desde o início do conflito, em 7 de outubro, quando os terroristas do Hamas mataram milhares de pessoas em território israelense, mais de mil procurados foram presos – 700 teriam ligação com o grupo extremista.

Veja o momento do ataque da Força Aérea de Israel:

Mortes em Israel e na Faixa de Gaza

Os bombardeios deixaram cerca de 45% de todas as casas da Faixa de Gaza danificadas ou destruídas, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). A organização ainda emitiu avisos de escassez “catastrófica” de alimentos. Esses dados foram divulgados durante a Assembleia Geral da ONU, na última terça-feira (24/10), pela relatora especial para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados da Palestina, a italiana Francesca Albanese.

O diplomata da ONU que criticou Israel, Mohamad Safa, chegou a relatar nas redes sociais que estaria com medo de sofrer um “silenciamento” das forças secretas, chamadas Mossad, após ser ameaçado (não há informações se de forma anônima ou não) por fazer críticas ao país.

Veja:

O número de mortos na Faixa de Gaza está em 7,6 mil, e são mais de 19,4 mil feridos, de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza (MOH). Desses números, 70% seriam mortes de mulheres e crianças. A estatística chega a 1,9 mil feridos e 111 mortos na Cisjordânia. Somando os 1,4 mil mortos em Israel durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, o total chega a 9.161 vidas perdidas no Oriente Médio só neste mês.

Apesar da situação alarmante, o embaixador brasileiro afirmou ter segurança de que os prédios com brasileiros não seriam afetados. Contudo, o grupo Hamas chegou a divulgar que 50 reféns foram mortos durante os bombardeios de Israel na quinta-feira (26/10).

Na manhã da quinta-feira (26/10), nove países árabes se posicionaram contra os ataques de Israel promovidos na Faixa de Gaza. Já na última terça-feira (25/10), Israel inclusive reagiu às falas do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres. O aumento da tensão na região tem sido cada vez mais visível, principalmente devido aos conflitos com os grupos Hamas e Hezbollah.

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