Israel: 32 americanos morreram em ataques e 11 seguem desaparecidos

Governo dos EUA não revelou quantos cidadãos que estavam em Israel são reféns, mas disse ser prioridade de Biden assegurar sua libertação

atualizado 19/10/2023 16:26

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Trinta e dois norte-americanos morreram em Israel e 11 seguem desaparecidos desde o recomeço do conflito armado entre o país do Oriente Médio com o grupo extremista Hamas. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (19/10) pelo porta-voz do departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller.

O porta-voz não revelou quantos cidadãos norte-americanos estão em situação de refém pelo Hamas, mas disse ser prioridade do governo Joe Biden assegurar a soltura deles. “Esse trabalho está em andamento”, afirmou. As Forças de Defesa de Israel (FDI) estimam que, ao todo, 203 capturados em esconderijos na Faixa de Gaza.

Na quarta-feira (18/10), o presidente dos EUA, Joe Biden discursou em Tel Aviv e afirmou que o grupo extremista “não representa o povo palestino”.

“Hamas usa inocentes e famílias inocentes em Gaza como escudo humano, colocando seus centros de comando, suas armas e seus túneis de comunicação em áreas residenciais”, disse o presidente norte-americano.

Biden também comentou sobre a explosão em um hospital na Faixa de Gaza, na qual ao menos 500 pessoas morreram. “Lamentamos a perda de vidas inocentes de palestinos como o mundo inteiro”, falou Biden.

Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, visitou Israel em duas ocasiões na última semana e reforçou o apoio do governo Biden ao país. “Enquanto a América existir, Israel nunca terá que se defender sozinho”, disse Blinken.

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Moradora caminha perto dos escombros de edifícios residenciais após os ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Uma equipe do serviço de emergência palestino resgata uma vítima em um prédio destruído durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023 em Khan Yunis

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Pessoas segurando bandeiras palestinas se reúnem em frente à Embaixada de Israel para protestar contra o bombardeio do Hospital Batista Al-Ahli de Gaza, em Amã, Jordânia, em 18 de outubro de 2023

Laith Al-jnaidi/Anadolu via Getty Images
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Ondas de fumaça sobem sobre a Faixa de Gaza durante o bombardeio israelense enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes do Hamas continuam

Ilia Yefimovich/picture Alliance via Getty Images
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Uma menina caminha entre os escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Pessoas comparecem à cerimônia fúnebre dos palestinos que foram mortos em ataques aéreos israelenses em Khan Yunis, Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images

EUA vetaram proposta do Brasil na ONU

Também na quarta, os Estados Unidos vetaram a proposta do Brasil no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para o conflito entre Israel e Hamas. A representação norte-americana justificou a rejeição por conta de uma mudança no texto, a de incluir um pedido de cessar-fogo imediato, e pela falta de autorização a Israel para que tenha direito a autodefesa.

No placar geral, 12 países votaram a favor da proposta brasileira, Rússia e Reino Unido se abstiveram e apenas os Estados Unidos se colocaram contra, por argumentar pela necessidade de uma cláusula sobre o direito de Israel se defender.

Membros permanentes do conselho, como os Estados Unidos, têm poder de veto, independentemente do resultado da votação.

O que o Brasil propôs?

Entre as propostas do Brasil na ONU, está a adoção de “pausas humanitárias para permitir o acesso humanitário rápido e seguro”, revogação imediata da ordem de evacuação das áreas ao norte da Faixa de Gaza, e fornecimento de eletricidade, água, alimentos e medicamentos para a população civil de Gaza.

Também era prevista a libertação imediata e incondicional dos reféns civis, sequestrados por integrantes do Hamas no dia 7 de outubro.

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