Inflação recorde: Argentina lança cédula de 2 mil pesos que vale R$ 20

O índice de inflação na Argentina atingiu 108,8% em março, no comparativo anual. Nota de 2 mil pesos foi criada para facilitar transações

atualizado 22/05/2023 20:10

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O Banco Central (BC) da argentino colocou em circulação a nova nota de 2 mil pesos nesta segunda-feira (22/05). Ela equivale a cerca de R$ 20 e a cerca de US$ 4. Agora, esta passou a ser a nota de maior valor no país. Anúncio acontece em meio à alta da inflação na Argentina, que chegou a 108,8% no comparativo anual e a 8,4% ante março, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

Até então, a cédula de maior valor era a de mil pesos. A autoridade monetária colocou a nova nota em circulação para facilitar transações bancárias e aliviar a sobrecarga de caixa eletrônicos.

“Enquanto avança o processo de digitalização dos pagamentos, esta cédula vai melhorar o funcionamento dos caixas eletrônicos e otimizar a transferência de dinheiro”, diz o BC argentino em nota.

Os 2 mil pesos serão estampados duas figuras históricas da medicina argentina: Cecilia Grierson, 1ª médica da Argentina, e Ramón Carrilo, neurocirurgião e 1º ministro da Saúde do país. A medida visa homenagear a ciência do país.

“A nota de $ 2.000 inclui os retratos de Grierson e Carrillo no anverso, enquanto o reverso apresenta o prédio do Instituto Malbrán como uma homenagem à ciência e à saúde pública na Argentina”.

Crise

A inflação anual na Argentina atingiu 108,8% ao ano, em abril, segundo dado divulgado nesta sexta-feira (12/5) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). A alta em relação ao mês anterior foi de 8,4%, num crescimento de 1,3 ponto porcentual sobre março.

Essa foi a primeira vez em 20 anos que o resultado mensal do índice superou o patamar de 8%. O número também ficou longe do prognóstico feito pelo ministro da Economia, Sergio Massa, no ano passado. Na ocasião, ele havia afirmado que a taxa de abril “começaria com um três na frente”.

Antes do anúncio oficial do indicador, o presidente argentino, Alberto Fernández, fez o seguinte comentário sobre o resultado da inflação em abril: “Não será aquele que queremos”. A elevação de 8,4% foi a maior no governo Fernández.

O resultado marca ainda cinco meses consecutivos de avanço da inflação, apesar da adoção de programas de controle de preços no país. A projeção é que o indicador atinja 130% até o fim de 2023, segundo levantamento do jornal “El Cronista”

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