Incêndios e calor extremo já mataram mais de 40 pessoas no Mediterrâneo

Chamas se espalham entre o Norte da África e o Sul da Europa. Sete pessoas morreram na Itália devido aos incêndios

atualizado 26/07/2023 19:07

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Foto colorida de incêndio florestal na Grécia - Metrópoles Getty Images/Dan Kitwood

Calor intenso e incêndios florestais atingem os países localizados no Mediterrâneo nesta quarta-feira (26/7). Os eventos climáticos extremos mataram mais de 40 pessoas entre o Norte da África e o Sul da Europa. Os bombeiros atuam para conter o avanço das chamas.

Na Argélia, 8 mil bombeiros trabalham para conter as chamas que são intensificadas pelas secas na região. Segundo autoridades locais, 34 pessoas morreram em decorrência dos incêndios florestais e 15 províncias tiveram que ser evacuadas.

Ventos fortes e incêndios florestais afetam a população de Melloula, na Tunísia, onde 300 pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas. O fogo tem destruído as florestas e pomares do país.

Pelo menos sete pessoas morreram na Itália em decorrência de fortes tempestades e incêndios florestais, principalmente na região da Sicília. Em Milão, a população sofre com chuvas torrenciais e granizo que alagaram ruas e derrubaram árvores.

O ministro da Proteção Civil da Itália, Nello Musumeci, alertou sobre os eventos climáticos extremos. “Vivemos na Itália um dos dias mais complicados das últimas décadas – tempestades, tornados e granizo gigante no norte, e calor escaldante e incêndios devastadores no centro e no sul. A agitação climática que atingiu nosso país exige de todos nós”, escreveu o político.

Segundo bombeiros italianos, foram combatidos quase 1,4 mil incêndios entre o último domingo (23/7) e a terça-feira (25/7). Entre eles, 650 na Sicília e 390 na Calábria.

A Grécia também sofre com as fortes ondas de calor. Cerca de 2 mil pessoas tiveram que deixar as suas casas nos últimos dias. Agências de turismo cancelaram viagens para a região.

O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, afirmou que não há mecanismo mágico de defesa. “Vou afirmar o óbvio: diante do que todo o planeta está enfrentando, especialmente o Mediterrâneo, que é um hotspot de mudanças climáticas, não há mecanismo mágico de defesa, se houvesse, estaríamos implementando”.

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