O Chile decretou na sexta-feira (3/2) estado de catástrofe por causa dos incêndios que assolam o país. Segundo o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) do país, pelo menos 14 pessoas morreram.
Ainda segundo o órgão, 204 focos se espalham pelo território, sendo que 56 já foram controlados e 148 seguem sob combate de bombeiros e outras forças de segurança.
Os incêndios atingem as regiões de Ñuble, Biobío e La Araucanía, além dos municípios de Longaví, Cauquenes, Chanco e Curepto, na região de Maule. O alerta vermelho está mantido para todos esses lugares.
Veja o mapa:
🔴𝗔𝗖𝗧𝗨𝗔𝗟𝗜𝗭𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡 #𝗘𝗺𝗲𝗿𝗴𝗲𝗻𝗰𝗶𝗮𝗘𝗻𝗡̃𝘂𝗯𝗹𝗲
🔥🔟comunas mantienen focos activos en la región, la que se encuentra bajo Estado de Catástrofe
ℹ️Recuerda informarte por canales oficiales y 𝗻𝗼 𝗮𝗰𝗲𝗿𝗰𝗮𝗿𝘀𝗲 𝗮 𝗹𝗼𝘀 𝗳𝗼𝗰𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗶𝗻𝗰𝗲𝗻𝗱𝗶𝗼𝘀 pic.twitter.com/lgyDsQmKEx
— Gobierno Regional de Ñuble (@goredenuble) February 4, 2023
No Twitter, o presidente Gabriel Boric afirmou que decretou “o Estado de Exceção Constitucional de Catástrofe para combater os incêndios florestais que afetam a Região do Biobío e garantir a segurança das pessoas”. “Visitarei a Região de Ñuble e Biobío para acompanhar as famílias. Nós estamos com você!”, disse Boric.
He instruido decretar Estado de Excepción Constitucional de Catástrofe para combatir los incendios forestales que afectan a la Región de Biobío y velar por la seguridad de las personas. Visitaré la Región de Ñuble y Biobío para acompañar a las familias. Estamos con ustedes!
— Gabriel Boric Font (@GabrielBoric) February 3, 2023
Visita do presidente
Boric interrompeu as férias para visitar os locais mais atingidos. “Toda a força do Estado será mobilizada para combater os incêndios e acompanhar as vítimas. As Forças Armadas e os Carabineiros (policiais chilenos) vão estar a patrulhar preventivamente toda a zona”, disse o chefe do Executivo.
Existe também a suspeita de que muitos incêndios foram causados criminosamente. “Não há autorização para realizar queima de lixo ou resíduos agrícolas de qualquer coisa. Estamos numa situação muito complexa, por isso, é necessária a colaboração de todos os cidadãos, é muito mais fácil prevenir um incêndio do que combatê-lo”, apontou Boric.
