Gaza: trégua começa às 2h de sexta e reféns serão libertados às 11h

Cessar-fogo entre Hamas e Israel começa às 7h desta sexta (24/11), 2h no horário de Brasília; a princípio, 13 reféns em Gaza serão liberados

atualizado 23/11/2023 15:08

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Imagem colorida mostra Palestinos esperando para cruzar o portão fronteiriço de Rafah em Gaza - Metrópoles Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

Um porta-voz do Ministério de Negócios Estrangeiros do Catar anunciou que o cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista Hamas começará às 7h de sexta-feira (24/11), 2h da madrugada no horário de Brasília. A libertação dos primeiros reféns na Faixa de Gaza, porém, só está prevista para as 16h (11h de Brasília).

Em conferência de imprensa em Doha, Majed al-Ansari afirmou que serão liberados 13 reféns, entre crianças e mulheres. A ajuda humanitária começa a passar pelo portão de Rafah assim que o cessar-fogo começar.

Segundo Israel, o Hamas fez pelo menos 240 reféns israelenses durante o ataque de 7 de outubro. O acordo, mediado por Catar, Egito e Estados Unidos, prevê a devolução de 50 reféns. Em troca, haverá pausa de quatro dias, para a entrada de ajuda humanitária, além da libertação de 150 palestinos detidos em Israel.

Durante a conferência de imprensa em Doha, o gabinete do primeiro-ministro de Israel confirmou ter recebido uma lista “inicial” dos reféns. Um comunicado postulou que “as autoridades estão verificando os detalhes da lista e atualmente estão em contato com todas as famílias”.

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Uma mulher caminha pelos escombros de prédios em Gaza

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Venda de carvão e madeira em Gaza, com a chegada do inverno, é comum

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Homem cozinha em fogueira improvisada em meio a destroços em Gaza

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Bebês prematuros em tratamento na UTI outro departamento do Hospital Al-Shifa, em Gaza

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O Hospital Al-Shifa é o maior da Faixa de Gaza

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Palestinos em Gaza, que estão expostos ao intenso bombardeio israelense, migram para as partes sul e central

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Migração de palestinos acontece por causa de bombardeios e ataques israelenses ao norte de Gaza

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Operação de Israel em território da Faixa de Gaza

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Forças israelenses ocuparam a Cidade de Gaza

Christopher Furlong/Getty Images

Reféns entregues à Cruz Vermelha em Gaza

“A primeira libertação [de cativos] será de 13 indivíduos – mulheres e crianças”, afirmou Majed al-Ansari. “Isso [a libertação] acontecerá todos os dias dentro de uma janela de tempo específica, em que a situação será muito mais segura para eles se movimentarem. Serão entregues à Cruz Vermelha”, continuou o representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Catar.

“A ideia é tornar a transferência o mais segura possível para todas as partes”, continuou. Al-Ansari confirmou que as listas com os nomes dos libertados “são um processo diário”. “Sempre que tivermos as duas listas confirmadas, poderemos começar o processo de retirada das pessoas. Mas há um acordo com os intervalos de tempo”, detalhou.

Al-Ansari disse aos repórteres que não pode divulgar quantos prisioneiros palestinos serão libertados na sexta-feira (24/11). “Mas posso dizer que o acordo é recíproco, por isso esperamos que uma libertação aconteça também do lado israelense”, garantiu.

O acordo também permitirá a entrada de combustível e suprimentos humanitários para Gaza durante a pausa. É a primeira trégua desde que Hamas e Israel entraram em guerra, há quase sete semanas. No dia 7 de outubro, terroristas do grupo atacaram o sul de Israel, matando de 1,2 mil pessoas, a maioria civis, e fazendo 240 reféns.

Havia a expectativa de que a trégua começasse nesta quinta-feira (23/11), mas ela foi adiada ainda na noite de quarta-feira.

Reféns libertados

Até o momento, o Hamas libertou quatro reféns. Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, mãe e filha, respectivamente, foram as primeiras a receberem liberdade, em 20 de outubro. Ambas têm cidadania americana, e estavam em Israel para visitar um parente, quando acabaram capturadas.

Judith e Natalie foram entregues à Cruz Vermelha Internacional e, após isso, encontraram-se com tropas de Israel. O Hamas informou, em um comunicado, que elas foram liberadas por motivos humanitários e para contrariar acusações do governo dos EUA.

Em 23 de outubro, o grupo libertou outras duas mulheres, de nacionalidade israelense, identificadas como Nurit Yitzhak, 79 anos, e Yochved Lifshitz, 85, liberadas pelo grupo também por razões humanitárias. Ambas saíram da Faixa de Gaza para o Egito.

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