Caminhões com ajuda humanitária que estavam retidos no Egito passaram, na madrugada deste sábado (21/10), pela fronteira de Rafah com a sitiada Faixa de Gaza, após dias de disputas diplomáticas sobre as condições de entrega da ajuda. O comboio, que inclui 20 caminhões, com comida, água e remédios, entrou em Gaza.
Rafah é a principal rota de entrada e saída da Faixa de Gaza que não é controlada por Israel. Atualmente, 2,3 milhões de pessoas vivem em Gaza.
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Gaza: ajuda humanitária não pôde levar combustível para os geradores
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Segundo grupo com 17 caminhões entrou no domingo (22/10)
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Voluntários egípcios comemoram quando os primeiros caminhões que transportam ajuda para a Faixa de Gaza cruzam a passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza
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Comboio de veículos
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Primeiros caminhões com ajuda humanitária entraram no sábado (21)
O chefe humanitário das Organizações das Nações Unidas (ONU), Martin Griffiths, disse que esse não “não deve ser o último comboio”. A ONU havia pedido 100 caminhões. No total, pelo menos 150 aguardavam sinal verde para entrar em Gaza pela fronteira com o Egito nessa sexta-feira (20/10), dois dias após o país autorizar a passagem de suprimentos básicos para o enclave palestino.
No entanto, as autoridades locais adiaram a entrega “para o próximo dia ou depois” e afirmaram que somente 20 deles seriam autorizados a cruzar a fronteira por Rafah, o que aconteceu neste sábado, pela primeira vez desde o início da guerra entre Hamas e Israel.
“Saudamos o anúncio de hoje de que um comboio de ajuda humanitária entrou em Gaza, o primeiro desde o início das hostilidades em 7 de outubro. O comboio de 20 caminhões inclui suprimentos vitais fornecidos pela Cruz vermelha egípcia e pela ONU, que foram aprovados para cruzar e serem recebidos pela Cruz Vermelha Palestina, com o apoio da ONU”, disse, pelas redes sociais, o representante da ONU.
Veja imagens do conflito entre Hamas e Israel:
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Palestinos carregam um bebê morto após os ataques aéreos israelenses em um prédio de propriedade da família Abu al-Assad
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Palestino carrega uma criança morta após os ataques aéreos israelenses em um prédio
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Equipes da defesa civil e moradores fazem resgate em edifícios da família Bakr que foram destruídos após os ataques de Israel em Al-Shat
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Corpo de bebê é levado ao Hospital Suheda al-Aqsa (Hospital dos Mártires de Al-Aqsa) após ataque israelense em Deir al-Balah, em Gaza
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Pessoas comparecem à cerimônia fúnebre dos palestinos que foram mortos em ataques aéreos israelenses em Khan Yunis, Gaza, em 19 de outubro de 2023
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Uma menina caminha entre os escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023
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Ondas de fumaça sobem sobre a Faixa de Gaza durante o bombardeio israelense enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes do Hamas continuam
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Moradora caminha perto dos escombros de edifícios residenciais após os ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza
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Uma equipe do serviço de emergência palestino resgata uma vítima em um prédio destruído durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023 em Khan Yunis
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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023
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Pessoas segurando bandeiras palestinas se reúnem em frente à Embaixada de Israel para protestar contra o bombardeio do Hospital Batista Al-Ahli de Gaza, em Amã, Jordânia, em 18 de outubro de 2023
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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023
Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
Griffiths destacou, ainda, que a situação humanitária em Gaza atingiu “níveis catastróficos”. “A população de Gaza suportou décadas de sofrimento. A comunidade internacional não pode continuar a falhar com eles.”
Primeiras reféns libertadas
Nessa sexta-feira (20/10), o Hamas libertou as primeiras reféns, de um grupo de 200 pessoas. Duas americanas, moradoras de Chicago, foram liberadas pelo grupo extremista.
Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, mãe e filha, respectivamente, foram sequestradas pelo Hamas durante o ataque a Israel no último dia 7. Ambas estavam em Israel para visitas e confraternização com parentes.
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