O ex-militar brasileiro Alisson Gonçalves, 35 anos, foi assassinado a tiros em frente à mulher grávida, em Grândola, vila do distrito de Setúbal, em Portugal, na madrugada do último domingo (25/6). O crime ocorreu dentro da residência do casal, quando três criminosos invadiram a casa, amarraram a companheira do homem e, em seguida, atiraram três vezes contra ele.
De acordo com a Polícia Judiciária de Setúbal, dois tiros atingiram o tórax de Alisson e um outro, as costas. Depois da fuga dos responsáveis pelo crime, a mulher do ex-militar, grávida de 5 meses, conseguiu ligar para a emergência e pedir socorro. Por causa da abordagem dos assassinos, ela teve ferimentos leves.
Em reportagem sobre o caso, o jornal português JN menciona que a principal suspeita por trás da investigação é a de que Alisson tenha sido confundido com alguma outra pessoa pelos criminosos.
Ex-militar no Rio de Janeiro
O brasileiro se mudou para Portugal em 2018, onde trabalhava em um hotel na região da Comporta. Antes disso, Alisson serviu às Forças Armadas brasileiras entre 2007 e 2014, como parte da Brigada de Infantaria Paraquedista, no Rio de Janeiro.
Já a mulher era proprietária de um salão de beleza com o irmão. Segundo a polícia, nenhuma das partes do casal conta com histórico de conflitos e divergências na região.
Na noite de segunda-feira (26/6), a mulher de Alisson publicou uma homenagem ao marido na internet. “Não consigo raciocinar, continuar a minha vida sem você. Você realmente é minha alma gêmea (…) Extremamente família, parceiro, amigo, companheiro”, escreveu nas redes sociais.
