EUA: Biden acusa Hamas de estupro e profanação de corpos de reféns

Biden endossou as acusações feitas pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que acusa o Hamas de violência sexual contra reféns

atualizado 06/12/2023 10:13

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Foto colorida do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden - Metrópoles Mostafa Bassim/Anadolu Agency via Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou com veemência o tratamento dado às reféns feitas pelo grupo palestino Hamas, e sua recusa em libertá-las, além do uso de violência sexual para impor terror físico e psicológico.

“Há relatos dos primeiros dias de que o Hamas usou o estupro para aterrorizar mulheres e meninas durante o ataque de 7 de outubro em Israel”, disse Biden, durante comício em Boston, nessa terça-feira (5/12).

“É terrível. Relatos de mulheres sendo repetidamente estupradas, tendo os corpos mutilados enquanto ainda estavam vivas; de cadáveres sendo profanados; de terroristas do Hamas inflingindo o máximo de dor e sofrimento a essas mulheres e meninas para depois assassiná-las. É repugnante”.

Biden enfatizou as ações iniciais do Hamas em Israel, durante o ataque em 7 de outubro. De acordo com o presidente norte-americano, o relato era de que a violência sexual e a violação dos corpos das mulheres mortas foi utilizada para aterrorizar pessoas do sexo feminino.

Biden ressaltou o fato de o grupo extremista se recusar a libertar os reféns restantes. Ele cobrou sua soltura e enfatizou que os EUA “não vão parar”. “Deixe-me ser bem claro: a recusa do Hamas em libertar as jovens restantes foi o que quebrou este acordo e pôs fim à pausa nos combates. Todas as pessoas que ainda são mantidas reféns pelo Hamas devem ser devolvidas imediatamente às suas famílias. Nós não vamos parar”, assegurou Biden.

“Onde diabos vocês estão?”

O norte-americano fez coro ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que também acusa o Hamas de violência sexual contra reféns. “Eu ouvi, e vocês também ouviram, sobre abuso sexual e incidentes de estupro brutal como ninguém”, reforçou Netanyahu.

Ele pediu que “líderes civilizados, governos e nações se pronunciem contra esta atrocidade”. E ainda cobrou apoio de grupos que defendem as mulheres: “Eu digo às organizações de direitos das mulheres, às organizações de direitos humanos: vocês ouviram falar de estupro de mulheres israelenses, de atrocidades horríveis, de mutilação sexual – onde diabos vocês estão?”, questionou.

Reféns

Há, ainda, um total de 138 pessoas sequestradas na Faixa de Gaza, sendo 118 homens, 20 mulheres, duas crianças e 11 estrangeiros. São 110 reféns já libertados: 86 israelenses e 24 estrangeiros.

O estupro, uma das principais formas de violência sexual, muitas vezes é utilizado como parte da estratégia de guerra. Desde 2002 esse crime é reconhecido como um crime contra a humanidade e de guerra, graças ao Estatuto de Roma.

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