Equador: após fechar Congresso, Lasso afirma que não disputará eleição

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, também disse ao jornal The Washington Post que não se importa com quem o substituirá no Executivo

atualizado 19/05/2023 17:21

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Guilermo Lasso durante impeachment - Metrópoles Reprodução/Getty Images

Um dia após de dissolver o Parlamento e convocar novas eleições gerais, o presidente do Equador, Guillermo Lasso, afirmou, nessa quinta-feira (18/5), ao jornal The Washington Post que não irá concorrer à Presidência do país e que também não se importa com quem o substituirá no Executivo.

As novas eleições gerais estão previstas para 20 de agosto. A data foi anunciada nessa quinta-feira (18/5) pela presidente do Conselho Eleitoral do Equador (CNE), Diana Atamaint. “A partir da convocação, teremos 90 dias para executar e garantir aos equatorianos um processo confiável e transparente”, explicou.

“Meu objetivo não é impedir que alguém volte ao Equador”, disse Lasso em entrevista ao jornal norte-americano. Ele se referia ao partido de seu rival de esquerda, o ex-presidente Rafael Correa.

Ainda ao jornal, Lasso afirmou que planeja usar seus últimos meses para promover ordens executivas focadas em segurança, saúde, educação e infraestrutura.

Quem é Guillermo Lasso, presidente do Equador que dissolveu Parlamento

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Guilermo Lasso, presidente do Equador
Presidente do Equador, Guilermo Lasso
Presidente do Equador, Guilermo Lasso, encontra Joe Biden nos EUA
Guilermo Lasso em evento
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Lasso durante primeira sessão de impeachment

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Guilermo Lasso, presidente do Equador

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Presidente do Equador, Guilermo Lasso

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Presidente do Equador, Guilermo Lasso, encontra Joe Biden nos EUA

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Guilermo Lasso em evento

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Lasso usou uma cláusula constitucional para evitar o próprio processo de impeachment, aberto na terça-feira (16/5) por parlamentares da Assembleia Nacional. Ao usar a tática “muerte cruzada” (em tradução literal: morte cruzada), ele precisa renunciar ao cargo, ou seja, escapa do processo de destituição.

Lasso assinou um decreto oficial e usou o artigo 148 da Constituição da República equatoriana, o qual possibilita ao chefe do Executivo dissolver a Assembleia Nacional (equivalente ao Congresso Nacional no Brasil) em caso de “grave crise política e comoção interna”.

No decreto publicado na quarta-feira em caráter de urgência e de efeito imediato, Lasso determinou:

  • dissolução da Assembleia Nacional;
  • convocação de novas eleições gerais pelo Conselho Nacional do Equador (CNE) nos próximos sete dias; e
  • fim imediato do mandato de todos os deputados.

A medida foi aplicada pela primeira vez na história do Equador. Lasso enfrenta suspeitas de peculato e de favorecer uma petrolífera em um contrato estatal de transporte marítimo. No entanto, ele alega inocência e diz que acusações são frutos de motivações políticas.

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