Dos 105 militares de Israel mortos em Gaza, 20 foram por fogo amigo

Forças de Defesa de Israel admitiram ainda que 13 desses soldados foram identificados erroneamente como integrantes do Hamas em Gaza

atualizado 12/12/2023 8:09

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Alexi J. Rosenfeld/Getty Images

Dados divulgados pelas Forças de Defesa de Israel mostram que dos 105 militares mortos na Faixa de Gaza durante a ofensiva contra o Hamas, 20 foram mortos por fogo amigo e outros acidentes do tipo. Os combates começaram em 7 de outubro, depois que o grupo extremista entrou no território inimigo, matou cerca de 1.200 civis e militares e fez mais de 240 reféns.

Ainda segundo número das FDI, 13 soldados acabaram mortos por causa de erros de identificação: foram confundidos com combatentes do Hamas. Isso inclui ataques aéreos e terrestres e disparos de tanques.

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Soldados israelenses dirigem perto da fronteira com a Faixa de Gaza

Amir Levy/Getty Images
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Major das FDI mostra o esconderijo de armas do Hamas em uma base militar no sul de Israel

Heidi Levine for The Washington Post via Getty Images
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Operação de Israel em território da Faixa de Gaza

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Forças israelenses ocuparam a Cidade de Gaza

Christopher Furlong/Getty Images
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Noa Marciano é militar de Israel sequestrada e morta pelo Hamas

Redes sociais/Reprodução
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Soldados do batalhão de infantaria misto das Forças de Defesa de Israel

Alexi J. Rosenfeld/Getty Images

Na lista entra um soldado atingido por tiros acidentais, dois por causa de falhas de ignição, dois soldados atropelados por blindados e dois por estilhaços de explosivos detonados pelas forças israelenses.

De acordo com as FDI, há uma análise constante dos combates. E que os estudos que incluem os casos de fogo amigo se tornam “rapidamente as lições aprendidas”.

Ofensiva de Israel continua forte em Gaza

A Assembleia Geral da ONU deve votar nesta terça-feira (12/12) uma resolução que exige “um cessar-fogo humanitário imediato” em Gaza, algo que nem o Conselho de Segurança do órgão conseguiu até agora. Enquanto isso, o ministro da Defesa afirmou que não pretende parar com a ofensiva.

De acordo com Yoav Gallant, em entrevista à agência de notícias AP, a atual fase da operação contra o Hamas “levaria tempo”. Segundo ele, a situação agora é caracterizada por intensos combates terrestres com o apoio de ataques aéreos. E isso pode se prolongar por semanas ou meses.

Gallant afirmou que, passada essa fase, a próxima etapa exigiria combates de menor intensidade contra “bolsões de resistência”. Mas que, para isso, as tropas precisam de liberdade. Já o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu apelou ao Hamas para “render-se agora”.

Enquanto isso, os combates no território continuam cada vez mais fortes. Israelenses e integrantes do Hamas se enfrentam dentro e ao redor da cidade de Khan Younis, no sul de Gaza.

Os bombardeios foram divulgados na noite de segunda (11/12). De acordo com médicos que trabalham em hospitais palestinos, pelo menos 15 pessoas acabaram mortas durante os ataques.

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