Cientista que liderou clonagem da ovelha Dolly morre aos 79 anos

Ovelha Dolly foi o primeiro animal clonado na história, em 1996. Caso gerou repercussão mundial e debates sobre ética na ciência

atualizado 11/09/2023 17:04

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imagem colorida cientista e ovelha - metrópoles Reprodução/Universidade de Edimburgo

O cientista britânico Ian Wilmut, responsável pelas pesquisas que possibilitaram a clonagem da ovelha Dolly, morreu aos 79 anos no último domingo (10/9). A informação foi confirmada nesta segunda-feira (11/9) pela Universidade de Edimburgo.

Wilmut trabalhava na instituição de ensino escocesa e sofria de doença de Parkinson, diagnosticada há anos.

Embriologista de renome mundial e especialista em medicina regenerativa, o nome de Wilmut ganhou o mundo em 1996, quando ele liderou a equipe responsável por clonar o primeiro mamífero da história a partir de  uma célula adulta, a Dolly.

“Estamos profundamente tristes ao saber do falecimento do professor Sir Ian Wilmut”, lamentou o diretor e vice-chanceler da universidade, Peter Mathieson.

“Ele foi um titã do mundo científico, liderando a equipe do Instituto Roslin que clonou a ovelha Dolly – o primeiro mamífero a ser clonado a partir de uma célula adulta – o que transformou o pensamento científico da época. Este avanço continua a alimentar muitos dos avanços feitos no campo da medicina regenerativa que vemos hoje”, prossegue o comunicado.

Clonagem histórica

Dolly ficou conhecida por ser o primeiro animal clonado a partir de uma célula adulta, com uma técnica conhecida como transferência nuclear de célula somática (SCNT, na sigla em inglês).

O procedimento consiste em pegar um óvulo de ovelha, remover o DNA e substituí-lo pelo material genético de uma célula congelada de uma ovelha que morreu anos antes. O óvulo foi então eletrocutado para fazê-lo crescer como um embrião fertilizado. Nenhum esperma estava envolvido.

Após o sucesso da pesquisa sobre clonagem, o espocialista começou a se concentrar no uso de processos semelhantes para produzir células-tronco que poderiam ser utilizadas na medicina regenerativa.

Após o diagnóstico de Parkinson em 2018, Wilmut tornou-se patrono de um programa de investigação criado para permitir ensaios de uma nova geração de terapias que visam retardar a progressão da doença.

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