Rússia sabia de Biden em Kiev, diz embaixador dos EUA no ciberespaço

Nathaniel Fick, embaixador para o Ciberespaço e Política Digital dos EUA, afirmou que país avisou para os russos da visita de Biden à Kiev

atualizado 13/03/2023 12:00

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Imagem colorida mostra Nathaniel Fick e Willi Hurd conversam na SxSW - Metrópoles Fabrício Vitorino/Especial Metrópoles

Austin (EUA) – A visita do presidente norte-americano Joe Biden à capital ucraniana Kiev, em 20 de fevereiro, não foi tão secreta assim. A revelação foi feita durante uma conversa realizada no South by Southwest (SxSW), evento de cultura e tecnologia que acontece todos os anos em Austin, no Texas. Segundo Nathaniel Fick, embaixador para o Ciberespaço e Política Digital dos Estados Unidos.

“Acredito que a diplomacia tenha de ser a primeira e mais importante ferramenta. E temos que manter os canais de comunicação abertos. Quando o presidente esteve na Ucrânia, nós comunicamos aos russos com antecedência de que ele iria a Kiev, de modo a evitar um erro catastrófico da parte deles. Da mesma forma, quando houve um incidente com um míssil na Polônia, eles nos avisaram com antecedência. É importante essa comunicação para evitar uma escalada inadvertida do conflito”, explicou Fick.

Ainda na conversa, conduzida pelo ex-parlamentar republicano, ex-agente da CIA e especialista em tecnologia Willi Hurd, o diplomata lamentou que os EUA tenham perdido a “guerra das telecomunicações”.

“Nós tínhamos, no Ocidente, Nokia, Siemens, Bell, Qualcomm, Motorola e tantas outras, mas perdemos a corrida para a China. A Huawei, com todo o subsídio estatal, hoje tem o domínio desse mercado. E precisamos observar para que não percamos as próximas disputas nesse campo. Vantagens conquistadas em um momento inicial se transformam em vantagens constantes e sustentáveis”, explicou o embaixador.

TikTok

Ainda sobre a China, um dos assuntos mais polêmicos no momento nos EUA – se o TikTok deve ser banido do país – não ficou de lado. Curiosamente, o ponto uniu Fick, um democrata, e Hurd, um republicano. Para ambos, a rede social chinesa é uma ameaça à segurança nacional e precisa ser tratada como tal.

“Trata-se de um treinamento de algoritmo sem precedentes. E a diferença é que, se o Twitter, o Facebook, o Google não podem operar na China, como não é possível haver reciprocidade?”, diz Hurd.

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