China acusa EUA de “provocar confronto” com Coreia do Norte

A China condenou declaração de Biden de que eventual uso de arma nuclear significaria o fim do regime norte-coreano

atualizado 27/04/2023 16:55

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Imagem mostra o presidente Joe Biden dos EUA e o da Coreia do Norte. China criticou declarações - Metrópoles Drew Angerer / Getty Images

A China acusou os Estados Unidos, nesta quinta-feira (27/4), de “aumentar as tensões” na península coreana, “minar a paz regional” e “provocar confronto” com a Coreia do Norte.

A declaração veio após o presidente americano, Joe Biden, dizer que o regime em Pyongyang enfrentaria seu “fim” se usasse armas nucleares, durante uma cúpula em Washington com o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, na quarta-feira.

“Todas as partes deveriam encarar o cerne da questão da península [coreana] e desempenhar um papel construtivo em promover uma solução pacífica”, e não “aumentar tensões deliberadamente, provocar confrontos e fazer ameaças”, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning.

Nessa quarta-feira (26/4), durante uma viagem de Estado de seis dias de Yoon aos EUA, Biden e o líder sul-coreano deixaram claro que, se o regime isolado da Coreia do Norte usar seu arsenal nuclear para atacar o Sul ou os EUA, a resposta será devastadora.

“O lançamento de um ataque nuclear pela Coreia do Norte contra os Estados Unidos ou seus aliados […] significaria o fim do regime norte-coreano”, afirmou Biden.

No encontro, os dois líderes ainda assinaram um acordo de cooperação militar contra a Coreia do Norte, em que se comprometem a fortalecer significativamente sua cooperação na área da defesa, diante dos insistentes testes de mísseis de Pyongyang.

O acordo permitirá que um submarino americano com armas nucleares atraque na península coreana pela primeira vez em 40 anos.

“Mentalidade de guerra fria”

Nesta quinta, Pequim condenou o anúncio, afirmando que Washington age com “mentalidade de guerra fria” e “de acordo com seus próprios interesses geopolíticos”.

Segundo a porta-voz chinesa, os EUA “ignoram a segurança regional e insistem em explorar a questão da península para criar tensão”. Além disso, “provocam um confronto entre os campos e minam o regime de não proliferação nuclear e os interesses estratégicos de outros países”.

“[As ações americanas] agravam as tensões na península, minam a paz e a estabilidade regionais e vão contra o objetivo de desnuclearizar a península”, completou Mao.

A China é o principal parceiro estratégico e comercial da Coreia do Norte, país com o qual compartilha uma fronteira de mais de 1.400 quilômetros.

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