Proposta do Brasil para conflito Israel x Hamas deve ser votada hoje

Conselho de Segurança da ONU, presidido pelo Brasil, continua discussão para tentar diminuir consequências da guerra para civis

atualizado 17/10/2023 8:50

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Se a segunda-feira (16/10) não se tornou muito produtiva em termos de resultado para o Conselho de Segurança da ONU, a terça-feira (17/10) chega com a esperança de que o conflito entre Israel e o Hamas se torne menos letal aos civis da região. Hoje, uma proposta do Brasil será rediscutida para se tentar evitar a continuação de uma crise humanitária.

Ontem, duas minutas foram colocadas na mesa, mas apenas uma delas foi votada. Tratava-se do texto apresentado pela Rússia, que pedia um cessar-fogo imediato, além de ajuda humanitária, mas sem condenar diretamente o Hamas. Isso resultou em muitas reclamações entre os diplomatas.

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Cidadãos palestinos inspecionam sua casa destruída durante os ataques israelenses no sul da Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023 em Khan Yunis, Gaza
Uma visão da devastação na cidade de Beit Hanoun da cidade israelense de Sderot após ataques aéreos israelenses em 16 de outubro de 2023
Equipes de defesa civil e moradores locais tentam resgatar pessoas dos escombros da casa destruída de uma família palestina atingida por um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza, em 16 de outubro de 2023
Criança palestina ferida é transportada para o Hospital Naseer após ataque aéreo israelense enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Khan Yunis, Faixa de Gaza, em 16 de outubro de 2023
Equipes de defesa civil e residentes lançam uma operação de busca e resgate em torno dos escombros de edifícios destruídos enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Rafah, Gaza, em 16 de outubro de 2023
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Israel continua a enviar soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Ashkelon, Israel, em 16 de outubro de 2023

Saeed Qaq/Anadolu via Getty Images
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Cidadãos palestinos inspecionam sua casa destruída durante os ataques israelenses no sul da Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023 em Khan Yunis, Gaza

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Uma visão da devastação na cidade de Beit Hanoun da cidade israelense de Sderot após ataques aéreos israelenses em 16 de outubro de 2023

Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images
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Equipes de defesa civil e moradores locais tentam resgatar pessoas dos escombros da casa destruída de uma família palestina atingida por um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza, em 16 de outubro de 2023

Belal Khaled/Anadolu via Imagens Getty
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Criança palestina ferida é transportada para o Hospital Naseer após ataque aéreo israelense enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Khan Yunis, Faixa de Gaza, em 16 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Equipes de defesa civil e residentes lançam uma operação de busca e resgate em torno dos escombros de edifícios destruídos enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Rafah, Gaza, em 16 de outubro de 2023

Rahim Khatib/Anadolu através da Getty Images
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Palestinos deixam suas casas em segurança em meio aos destroços de edifícios destruídos após o ataque aéreo israelense no bairro de Tel al-Hawa enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia na Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023

Ali Jadallah /Anadolu via Getty Images

Então, veio o veto dos Estados Unidos. Os representantes norte-americanos apontaram que a ideia de cessar-fogo imediato contrariava o direito de Israel de retaliar os ataques do Hamas por meio dos bombardeios à Palestina. Até agora, o conflito resultou em mais de 4 mil mortes e lançou a Faixa de Gaza, região onde vivem mais de 2 milhões de pessoas, em uma crise humanitária.

No 11º dia da guerra, os olhos se voltam à segunda minuta apresentada no conselho, com a discussão da proposta feita por diplomatas brasileiros. A votação deve acontecer por volta das 20h (horário de Brasília).

O que diz o documento do Brasil

O documento apresentado pelos brasileiros condena o Hamas pelos ataques e pede que seja suspensa a medida de desocupação exigida por Israel aos moradores da região norte da Faixa de Gaza. Ela será rediscutida nesta terça e tem os seguintes pontos:

  • Condena nominalmente o grupo extremista Hamas pelos atentados terroristas do dia 7 de outubro em Israel.
  • Pede a libertação dos cerca de 200 reféns que estão com o Hamas.
  • Argumenta que Israel reveja a ordem de deslocar os civis do norte para o sul da Faixa de Gaza, por causa da crise humanitária criada.
  • Exige que Israel e Hamas se comprometam com as leis internacionais, principalmente em relação à defesa dos civis.
  • Permite que aconteça a entrada e a proteção de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Ainda que agrade mais países, entre eles os Estados Unidos, não é garantida a aprovação, já que seriam necessários nove votos do 15 e nenhum dos membros permanentes poderia vetar o texto. A Rússia apresentou emendas à redação, que devem ser apreciadas.

Ainda que não tenham decidido uma medida sobre o conflito, os membros foram unânimes em reconhecer a gravidade da situação a que os cidadãos da Faixa de Gaza estão submetidos e a necessidade de ações humanitárias na região.

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