Um bombardeio israelense deixou funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) feridos e várias crianças mortas nesta quinta-feira (19/10). O ataque ocorreu na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, local em que Israel havia pedido para palestinos se deslocarem.
Pelos menos 12 pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas, de acordo com médicos de um hospital da localidade. O momento da explosão foi registrado por um brasileiro refugiado na região.
“Bombardeio agora ao lado da casa. Não existe um lugar seguro na Faixa de Gaza. Estou na cidade de Khan Younis, e não existe lugar seguro”, ressaltou Hasan Rabee. Ele é um dos 12 brasileiros que esperam para embarcar em avião do governo federal.
Mais cedo, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou que as forças israelenses mataram Rafat Harb Hussein Abu Hilal, um dos chefes do grupo de militantes que lutam ao lado do Hamas, na Faixa de Gaza. O ataque aéreo foi realizado em Rafah, uma das únicas passagens para o Egito, ao sul do território palestino, local em que vários refugiados esperam repatriação e mantimentos.
Invasão terrestre “virá em breve”
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, fez um forte discurso ao Exército do país, especificamente ao grupo que faz o cerco à Faixa de Gaza.
“Quem vê Gaza de longe agora verá de dentro. Eu prometo. A ordem virá”, apontou Gallant.
