O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou, nesta terça-feira (19/9), os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) de permitir que a Rússia continue “brutalizando” a Ucrânia “sem consequências”.
Biden iniciou o discurso na Assembleia da Organização das Nações Unidas afirmando que a reunião está “obscurecida pela sombra da guerra”. O democrata chamou a invasão russa ao território ucraniano, que dura há mais de um ano, de “guerra ilegal de conquista”.
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O presidente norte-americano afirmou aos membros da ONU que apenas os russos estão próximos da “paz”.
“Só a Rússia está no caminho da paz porque o preço da paz pelos russos é a rendição da Ucrânia, o território ucraniano. A Rússia ficará cansada e poderá brutalizar a Ucrânia sem consequências”, declarou Biden.
“Mas pergunto-lhe isto: se abandonarmos os princípios fundamentais dos Estados Unidos para apaziguar um agressor, poderá algum Estado-membro deste órgão sentir-se confiante de que estará protegido se permitir que a Ucrânia seja dividida? A independência de qualquer nação é segurança?”, completou.
Mais um vez, Biden reafirmou o apoio norte-americano aos cidadãos ucranianos na defesa da sua soberania, integridade territorial e liberdade para alcançar “uma resolução diplomática para uma paz justa e duradoura”.
Biden era o único representante do Conselho de Segurança da ONU
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, é o único líder de um país-membro permanente do Conselho de Segurança da ONU a participar da assembleia. França, Reino Unido, Rússia, China e Índia apenas enviaram representantes.
