Biden anuncia pedido urgente ao Congresso para ajudar Israel e Ucrânia

O presidente norte-americano, Joe Biden, precisa do aval do Congresso para o envio de recursos financeiros para Ucrânia e Israel

atualizado 19/10/2023 22:32

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Foto colorida do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden - Metrópoles Mostafa Bassim/Anadolu Agency via Getty Images

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, anunciou, nesta quinta-feira (19/10), o envio de um “pedido de orçamento urgente” ao Congresso para destinação de recursos financeiros para Ucrânia e Israel. O democrata argumenta que o auxílio financeiro a essas nações é uma questão de segurança nacional dos EUA.

“É um investimento inteligente, que vai pagar dividendos para a segurança americana durante gerações”, afirmou Biden. “Ajude-nos a manter as tropas americanas fora de perigo. Ajude-nos a construir um mundo que seja mais seguro, mais pacífico e mais próspero para nossos filhos e netos”, acrescentou.

O financiamento voltado para as guerras no leste europeu e no Oriente Médio ainda precisa ser negociado com o Congresso norte-americano. No entanto, com a destituição do republicano Kevin McCarthy da Câmara dos Representantes dos EUA, os trabalhos da Casa permanecem paralisados até a escolha de um novo nome para comandar o Legislativo, o que ainda não ocorreu.

A expectativa de Biden é de que o Congresso aprove, com urgência, um projeto de lei de gastos suplementares. O aporte seria uma resposta da Casa Branca ao ataque do grupo Hamas ao território de Israel em 7 de outubro e, ao mesmo tempo, uma forma de demonstrar o apoio à Ucrânia em meio a invasão russa.

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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023
Uma equipe do serviço de emergência palestino resgata uma vítima em um prédio destruído durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023 em Khan Yunis
Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023
Pessoas segurando bandeiras palestinas se reúnem em frente à Embaixada de Israel para protestar contra o bombardeio do Hospital Batista Al-Ahli de Gaza, em Amã, Jordânia, em 18 de outubro de 2023
Ondas de fumaça sobem sobre a Faixa de Gaza durante o bombardeio israelense enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes do Hamas continuam
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Moradora caminha perto dos escombros de edifícios residenciais após os ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Uma equipe do serviço de emergência palestino resgata uma vítima em um prédio destruído durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023 em Khan Yunis

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Pessoas segurando bandeiras palestinas se reúnem em frente à Embaixada de Israel para protestar contra o bombardeio do Hospital Batista Al-Ahli de Gaza, em Amã, Jordânia, em 18 de outubro de 2023

Laith Al-jnaidi/Anadolu via Getty Images
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Ondas de fumaça sobem sobre a Faixa de Gaza durante o bombardeio israelense enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes do Hamas continuam

Ilia Yefimovich/picture Alliance via Getty Images
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Uma menina caminha entre os escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Pessoas comparecem à cerimônia fúnebre dos palestinos que foram mortos em ataques aéreos israelenses em Khan Yunis, Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images

O anúncio de Biden ocorreu logo após a visita dele a Israel, onde ele reforçou o apoio ao direito de defesa de Israel, em meio a bombardeios contra a Faixa de Gaza.

Além disso, a declaração sucede o veto dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ao texto proposto pelo Brasil sobre a guerra entre as forças israelenses e o Hamas.

Democracia

Joe Biden condenou as ações do Hamas e comparou o grupo às tropas de Vladimir Putin, que, segundo ele, tinham o interesse comum de destruir a democracia de países vizinhos.

“O Hamas e Putin representam ameaças diferentes, mas têm isto em comum: ambos querem aniquilar completamente uma democracia vizinha”, enfatizou o presidente dos EUA.

“Sei que estes conflitos podem parecer distantes e é natural perguntar por que é que isto importa para a América”, destacou Biden. “Então, deixe-me compartilhar com vocês por que garantir o sucesso de Israel e da Ucrânia é vital para a segurança nacional da América”, completou.

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