Baleias formam “coração” no oceano antes de encalharem e morrerem

Imagens impressionantes mostram as baleias se comprimindo dentro de um círculo em praia na Austrália. Todas elas morreram

atualizado 31/07/2023 14:52

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Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália/Divulgação

Foi uma verdadeira tragédia ambiental. A imprensa internacional acompanhou nas últimas semanas a notícia sobre um grupo de mais de 100 baleias-piloto-de-barbatana-longa (Globicephala melas) que encalhou nas águas rasas da praia de Cheynes. Nenhuma resistiu, apesar de intensos esforços de especialistas e autoridades na Austrália.

E os cientistas ainda estão mais perplexos com as cenas dos momentos antes da morte dos animais. Imagens impressionantes divulgadas pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental mostraram o que do alto parecia até um coração.

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Mais de 100 baleias-piloto-de-barbatana-longa morreram após encalhe na Austrália

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Mais de 100 baleias-piloto-de-barbatana-longa morreram após encalhe na Austrália

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Funcionários e voluntários de agências governamentais tentando salvar as baleias-piloto que ficaram encalhadas na praia de Cheynes, na Austrália

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A Polícia Federal, ICMBio e Ibama se uniram para proteger as baleias jubarte vindas de regiões polares

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De acordo com analistas ambientais do ICMbio, somente no ano passado, mais de 15 mil baleias-jubartes foram avistadas dentro da Reserva Extrativista de Arraial do Cabo (RESEX), número que se espera ser ainda maior em 2023

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As ações de preservação e a fiscalização intensificada são fundamentais para garantir a continuidade desse espetáculo natural pelas águas brasileiras

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A temporada de migração das jubartes na Região dos Lagos, que ocorre entre os meses de junho e agosto

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Operação Jubarte tem o objetivo de monitorar a migração das baleias na Região dos Lagos, impedir o molestamento desses animais e orientar a comunidade náutica sobre a importância de respeitar sua atividade

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Baleias unidas até a morte

As baleias se comprimiam dentro de um círculo próximo a uma praia distante da costa da Austrália. “As imagens que vimos na costa são únicas. Nunca vimos isso antes”, afirmou Reece Whitby, ministro do Meio Ambiente do Governo da Western Australia.

Infelizmente, o comportamento atípico e nunca observado antes era prenúncio de um tragédia. A cerca de 60 km da costa, o grupo de baleias encalhou nas águas rasas da praia.

Depois disso, centenas de voluntários, biólogos, veterinários e representantes do governo local e zoológicos formaram uma força tarefa para tentar salvá-las, as direcionando para águas mais profundas.

Foi um esforço gigantesco, mas em vão. Até a quarta-feira (26/7), mais de 50 haviam morrido e a decisão das autoridades locais foi de sacrificar as restantes, para poupá-las da intensa agonia. O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Western Australia anunciou o fracasso da operação.

Baleias Austrália
Mais de 100 baleias-piloto-de-barbatana-longa morreram após encalhe na Austrália

Cerca de uma hora depois do encalhes, os veterinários já haviam avaliado as baleias e confirmaram sinais de rápida deterioração. “Nossa equipe de gerenciamento de incidentes determinou então que o curso de ação mais apropriado e humano era sacrificar as 43 baleias restantes para evitar o prolongamento de seu sofrimento”, informaram as autoridades.

Diante de tamanho mistério, cientistas coletaram amostras dos dentes e da gordura dos espécimes para tentar entender o que pode ter provocado o triste destino das baleias.

Mas, o que pode ter ocorrido com as baleias?

Em vários estudos, especialistas em cetáceos já afirmaram que baleias-piloto apresentam um comportamento social muito forte. Quando algo acontece com um membro do grupo todos os demais permanecem unidos.

Diante disso, os que participaram da tentativa de desencalhe supõe que alguma baleia pode ter ficado doente, reunindo o grupo ao redor dela, ou que elas estavam desorientadas.

Encalhes de baleias, no entanto, não são incomuns nas regiões próximas do local onde estes animais morreram.

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