Ataque massivo da Rússia deixou 28 mortos e 120 feridos na Ucrânia

Rússia lança maior ataque aéreo à Ucrânia, usando 158 drones e mísseis. Zelensky afirma que uma maternidade foi atingida em Dnipro

atualizado 29/12/2023 15:58

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Guerra Ucrânia Rússia Deutsche Presse/Agentur GmbH

O número de mortos e feridos subiu em uma das maiores ondas de ataque da Rússia à Ucrânia desde o início da guerra. A ofensiva aconteceu nas primeiras horas desta sexta-feira (29/12). Drones e mísseis foram disparados contra alvos em todo o país. Pelo menos 26 pessoas morreram e outras 120 ficaram feridas.

Segundo a Força Aérea da Ucrânia, o exército russo utilizou cerca de 158 drones e mísseis para atacar alvos em Kiev e várias outras regiões do país.

Os ataques começaram durante a noite, com explosões relatadas na capital Kiev. Além de alvos estratégicos, os mísseis também atingiram uma maternidade na cidade de Dnipro, localizada no lado oriental de Kharkiv, longe das linhas de frente.

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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra

Anastasia Vlasova/Getty Images
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito

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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local

Pawel.gaul/ Getty Images
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km

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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país

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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro

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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta

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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território

AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território

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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado

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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles

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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo

Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Rússia empregou 158 drones e mísseis, incluindo mísseis hipersônicos Kinzhal, mísseis de cruzeiro e drones Shahed, para atacar alvos em Kiev, no leste, sul e oeste do país, conforme informou a Força Aérea da Ucrânia.

Nesta tarde, os bombardeios continuaram, visando a região norte de Cherkasy, atingindo também a cidade de Smilla. Outros mísseis foram detectados na região russa de Kursk, em direção à cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia.

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