Ataque com míssil mata criança de 2 anos na Ucrânia, diz governo

Outras 22 pessoas feridas em Dnipro, na Ucrânia, nesse sábado (3/6), após ataque da Rússia, segundo informaram autoridades locais

atualizado 04/06/2023 10:11

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Em uma paisagem noturna, vê-se um clarão no centro da imagem em cidade ucraniana, decorrência de ataque russo a míssil - Metrópoles Reprodução/Twitter

Um ataque com míssil matou uma menina de 2 anos e deixou outras 22 pessoas feridas em Dnipro, na Ucrânia, nesse sábado (3/6). Segundo informações das autoridades locais, o ataque veio da Rússia e atingiu uma área residencial da cidade.

O míssil, ainda de acordo com o governo regional, atingiu dois prédios e destruiu residências. O governador Serhiy Lysak informou que o corpo da criança foi encontrado entre os escombros de uma casa.

Rússia x Ucrânia: entenda conflito entre países que já foram uma nação

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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra

Anastasia Vlasova/Getty Images
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito

Agustavop/ Getty Images
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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local

Pawel.gaul/ Getty Images
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km

Getty Images
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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país

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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro

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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta

OTAN/Divulgação
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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território

AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território

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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado

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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles

Vostok/ Getty Images
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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Pelo menos 17 pessoas que ficaram feridas por causa do ataque foram encaminhadas ao hospital. Entre as vítimas que se machucaram, estão cinco crianças.

Em entrevista recente ao The Wall Street Journal, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que o seu país está pronto para lançar sua tão esperada contraofensiva na guerra contra a Rússia.

“Acho que, a partir de hoje, estamos prontos para isso. Gostaríamos de ter certas coisas, mas não podemos esperar por isso por meses”, disse Zelensky sobre as tão esperadas manobras militares.

O presidente disse acreditar que a contraofensiva será bem-sucedida, mas não sabe ao certo quanto tempo levará.

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