Um ataque realizado à prisão de Ciudad Juárez, localizada no norte do México, deixou 19 pessoas mortas, além de 15 feridas e 25 presos foragidos, de acordo com o governo daquele país. O ataque aconteceu na manhã desse domingo (1º/1) e ocasionou a fuga do líder de um grupo aliado do cartel de Juárez em sua guerra contra o de Sinaloa, anteriormente liderado por Joaquín “El Chapo” Guzmán, condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos.
Em entrevista coletiva, realizada nesta segunda-feira (2/1), Luis Cresencio Sandoval, Secretário de Defesa, afirmou que dez guardas morreram. Sete presos e dois agressores também estão entre as vítimas. Já entre os feridos, um deles é carcerário e os outros 14 estavam cumprindo pena no local.
Logo ao amanhecer do primeiro dia do ano, um grupo chegou em veículos blindados e abriu fogo contra os agentes. Por conta do ano novo, o local contava com diversos familiares dos presos. Até o momento, cinco pessoas que participaram das ações foram presas e as demais estão sendo procuradas pelas forças da ordem.
O ataque foi atribuído a um grupo de narcotraficantes e contou com a fuga de Ernesto Alfredo Piñón, de acordo com a Secretária de Segurança, Rosa Icela Rodríguez. Mais conhecido como El Neto, o homem é líder de um cartel aliado ao da Ciudad Juárez e inimigo de “El Chapo” Guzmán.
Preso desde 2009, Piñón cumpre sentença de 200 anos de prisão por sequestro e homicídio. Por ser fronteira com os Estados Unidos, a Ciudad Juárez é um ponto estratégico para o tráfico de drogas.
