Ataque a hospital em Gaza deixa ao menos 500 mortos, dizem palestinos

Segundo informações do governo da Palestina, o suposto ataque israelense teria resultado na morte de mulheres e crianças em Gaza

atualizado 17/10/2023 19:10

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Imagem colorida mostra ataque a hospital na palestina - Metrópoles Reprodução / Redes sociais

Ao menos 50o pessoas morreram em um suposto bombardeio israelense contra um hospital na Faixa de Gaza, nesta terça-feira (17/10). A informação, segundo a agência de notícias Al Jazeera, foi passada pelo Ministério da Saúde da Palestina.

O ataque contra o hospital al-Ahli Arab Hospital foi classificado pelas autoridades palestinas como um “crime de guerra”.

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Ataque ao hospital al-Ahli Arab na Faixa de Gaza, nesta terça-feira (17/10)

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Dezenas de pessoas feridas estão sendo levadas para o Hospital Al-Shifa após o ataque aéreo no Hospital Batista Al-Ahli na cidade de Gaza

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Dezenas de pessoas feridas estão sendo levadas para o Hospital Al-Shifa após o ataque aéreo ao Hospital Batista Al-Ahli na cidade de Gaza

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Dezenas de pessoas feridas estão sendo levadas para o Hospital Al-Shifa após o ataque aéreo ao Hospital Batista Al-Ahli na cidade de Gaza

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Corpos de pessoas mortas em ataque aéreo ao Hospital Batista Al-Ahli, são levados ao Hospital Al-Shifa na cidade de Gaza

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Dezenas de pessoas feridas estão sendo levadas para o Hospital Al-Shifa após o ataque aéreo ao Hospital Batista Al-Ahli na cidade de Gaza

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O perfil na rede social X (antigo Twitter) do Ministério das Relações Exteriores da Palestina afirmou que o ataque, realizado por aviões de Israel, resultou “na morte de centenas de palestinos, o que inclui crianças e mulheres”.

Israel nega autoria de ataque a hospital e culpa Jihad Islâmica.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou luto de três dias diante do ataque ao hospital. A informação é da agência oficial WAFA, que confirmou “um grande número de pessoas mortas e feridas”.

Até o momento, a guerra entre Israel e o grupo radical Hamas resultou em mais de 4,4 mil mortes. O levantamento considera informações do Ministério da Saúde da Palestina, com dados divulgados pela Embaixada de Israel no Brasil até esta terça-feira  (17/10).

Na Palestina, 3.061 perderam a vida. Já as autoridades de Israel informam 1,4 mil mortes. Somados ambos os lados, o número de feridos passa dos 17 mil.

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Explosão na Faixa de Gaza

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Homem carrega corpo para caminhão de sorvete na Faixa de Gaza

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Cidadãos palestinos inspecionam sua casa destruída durante os ataques israelenses no sul da Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023 em Khan Yunis, Gaza

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Equipes de defesa civil e residentes lançam uma operação de busca e resgate em torno dos escombros de edifícios destruídos enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Rafah, Gaza, em 16 de outubro de 2023

Rahim Khatib/Anadolu através da Getty Images
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Criança palestina ferida é transportada para o Hospital Naseer após ataque aéreo israelense enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Khan Yunis, Faixa de Gaza, em 16 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Equipes de defesa civil e moradores locais tentam resgatar pessoas dos escombros da casa destruída de uma família palestina atingida por um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza, em 16 de outubro de 2023

Belal Khaled/Anadolu via Imagens Getty
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Israel continua a enviar soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Ashkelon, Israel, em 16 de outubro de 2023

Saeed Qaq/Anadolu via Getty Images

Crise humanitária

Esta terça (17/10) marca o 11º dia da guerra entre Israel e o Hamas. O conflito teve uma escalada em 7 de outubro, quando o Hamas promoveu um ataque-surpresa a Israel. Desde então, Israel tem promovido bombardeios contra a Faixa de Gaza.

Além do lançamento dos ataques no território palestino, o governo de Israel promove um bloquei à Faixa de Gaza. A ação tem levado os mais de 2 milhões de moradores da região a lidar com a escassez de recursos como alimentos, combustível e remédio.

Na noite dessa segunda-feira (16/10), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a discutir uma resolução que trata do conflito entre Israel e o grupo radical. O objetivo seria frear a guerra de forma a conter as consequências humanitárias na região.

A cúpula, porém, não chegou a um consenso e será retomada nesta terça-feira (17/10), com uma proposta feita por diplomatas brasileiros. Ontem, com duas minutas na mesa, apenas uma delas foi votada. O texto apresentado pela Rússia pedia um cessar-fogo imediato, além de ajuda humanitária, mas sem condenar diretamente o Hamas.

Acirramento do conflito

O conflito entre os israelenses e o grupo radical intensificou no último dia 7, quando o Hamas empreendeu um ataque-surpresa contra o território israelense. Em retaliação, Israel declarou guerra e passou a promover bombardeios à Faixa de Gaza.

Além do disparo de mísseis contra o território palestino, Israel ameaça ampliar o contra-ataque por meio da invasão da Faixa de Gaza por “ar, mar e terra”. No último sábado (14/10), o porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o ataque à região ocorrerá “muito em breve”.

A tensão também cresceu na fronteira norte, quando, no dia seguinte ao ataque do Hamas, o Hezbollah, grupo armado apoiado pelo Irã, em solidariedade aos palestinos, iniciou o disparo de mísseis contra uma região alvo de disputa entre o Líbano e Israel. Nessa esteira, Israel reagiu, e a troca de ataques segue.

O conflito na fronteira norte acentua a tensão de que um novo ator entre na disputa, o que aumentaria a violência na região. Um documento das Forças de Defesa de Israel (FDI), ao qual o Metrópoles teve acesso, aponta que a participação direta do Hezbollah no conflito poderia levar a uma “guerra destrutiva”.

O relatório das FDI acrescenta que não faz parte dos interesses de Israel escalar o conflito com o Hezbollah, mas que agirá de forma a defender os seus cidadãos, onde quer que sejam ameaçados.

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