Autoridades da Turquia prenderem 48 pessoas por saquear lojas após o terremoto que atingiu, principalmente, o sul do país e o noroeste da Síria. A informação foi divulgada nesse sábado (11/2) pela agência de notícias estatal Anadolu.
Os crimes aconteceram em ao menos oito das dez províncias arrasadas pelo desastre. Um decreto publicado no sábado permitiu que promotores prendam suspeitos de saques por um período de sete dias.
Em visita à cidade de Diyarbakir, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, lembrou que o país está sob estado de emergência. “Isso significa que, a partir de agora, as pessoas envolvidas em saques ou sequestros devem saber que a mão firme do Estado está sobre elas”, alertou.
Já passa de 28 mil o número de mortes causadas pelo terremoto, segundo levantamento mais recente deste domingo (12/2).
Um forte tremor de magnitude 7,8, seguido de vários outros menores, destruiu a Turquia e a Síria. O desastre foi registrado na madrugada da última segunda-feira (6/2). Até o momento, foram confirmados 24,6 mil mortos na Turquia e 3,5 mil na Síria.
O governo turco divulgou que há mais de 60 mil feridos e 1,5 milhão de desabrigados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que o número de mortos pode chegar a 40 mil.
