“Aconselho a sair”, diz militar israelense à população civil de Gaza

Mais de 187 mil pessoas saíram da Faixa de Gaza desde que o Hamas atacou o território israelense no fim de semana

atualizado 10/10/2023 19:08

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Imagem colorida mostra Dezenas de pessoas feridas por um ataque aéreo israelense na mesquita Ahmed Yassin, no campo Al-Shati, na Faixa de Gaza, chegam ao Hospital Al-Shifa - Metrópoles Loay Ayyoub for The Washington Post via Getty Images

Um militar israelense aconselhou aos palestinos moradores da Faixa de Gaza que deixem o território e fujam para o Egito. O grupo extremista Hamas atacou Israel no último sábado (7/10), o que provocou uma retaliação imediata.

“A passagem de Rafah [entre Gaza e o Egito] ainda está aberta. Qualquer pessoa que puder sair, eu os aconselharia a sair”, disse o tenente-coronel Richard Hecht a jornalistas. “Fui questionado sobre a saída de Gaza. Eu disse que deveriam verificar se Rafah está aberta”, apontou o militar israelense.

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Cidade de Gaza
Uma vista dos destroços da Mesquita Ahmad Yasin após ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, em 9 de outubro de 2023
Os palestinos evacuaram suas casas após os ataques israelenses na Cidade de Gaza, em 9 de outubro de 2023
Ataques aéreos israelenses no Banco Nacional Islâmico de Gaza destroem edifícios e bairros no distrito de Rimal, na Cidade de Gaza
As forças israelenses aumentam as medidas de segurança na fronteira de Gaza em Sderot, Israel
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Soldados israelenses trabalham em um tanque na fronteira Israel-Gaza

Ilia Yefimovich/picture Alliance via Getty Images
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Cidade de Gaza

Mustafa Hassona/Agência Anadolu via Getty Images
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Uma vista dos destroços da Mesquita Ahmad Yasin após ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, em 9 de outubro de 2023

Ashraf Amra/Agência Anadolu via Getty Images
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Os palestinos evacuaram suas casas após os ataques israelenses na Cidade de Gaza, em 9 de outubro de 2023

Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images
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Ataques aéreos israelenses no Banco Nacional Islâmico de Gaza destroem edifícios e bairros no distrito de Rimal, na Cidade de Gaza

Ali Jadallah/Agência Anadolu via Getty Images
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As forças israelenses aumentam as medidas de segurança na fronteira de Gaza em Sderot, Israel

Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu via Getty Images
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Pessoas repatriadas

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Conib vai levar delegação para ver de perto resultados dos ataques do Hamas

Abed Rahim Khatib/Agência Anadolu via Getty Images
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Uma visão dos destroços após ataques aéreos israelenses atingirem o campo de Jabalia, na Faixa de Gaza, em 9 de outubro de 2023

Mohammed Majed/Agência Anadolu via Getty Images

Israel confirmou ter realizado ataques aéreos em toda a Faixa de Gaza e atingido 200 alvos do Hamas. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 187 mil pessoas deixaram Gaza desde que eclodiu o conflito entre os terroristas e Israel no fim de semana.

Em Gaza, o medo toma conta dos civis, com os constantes bombardeios vindos de Israel e a promessa de que o cerco vai apertar cada vez mais.

“Posso ver as nuvens de fumaça dos bombardeios pela minha janela”, afirmou Rama Abu Amra, 21 anos, ao jornal britânico The Guardian. “As bombas estão caindo ao nosso redor, nem conseguimos dizer onde elas estão atingindo. Já posso até sentir o cheiro da pólvora”, continuou o universitário.

Ataque em território israelense

A contraofensiva veio após os militantes do Hamas atacarem o país por ar e por terra, matando mais de 800 israelenses e fazendo mais de 100 reféns. Enquanto isso, em Gaza, 560 foram mortas e mais de 2.900 pessoas se encontram feridas.

Israel Katz, ministro de Infraestrutura israelense, deu ordem para quem o fornecimento de eletricidade, água e gás para Gaza fosse interrompido. E isso fez com que organizações humanitárias se revoltassem. “Esta é uma punição coletiva contra 2 milhões de palestinos e um crime de guerra de dimensões sem precedentes”, publicou o Centro Al Mezan para os Direitos Humanos de Gaza.

O governo de Israel convocou 300 mil reservistas, um número sem precedentes, para lutar no conflito contra o Hamas. Além da invasão ao território israelense, o grupo islâmico fez militares e civis israelenses reféns. A intenção do grupo é trocá-los com prisioneiros palestinos.

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