Confira 10 propostas econômicas de Milei para a Argentina

Planos de Javier Milei, detalhados pelo ministro da Economia, incluem desvalorização do dólar e cortes em gastos públicos

atualizado 13/12/2023 8:02

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Apoiador de Javier Milei segura uma nota de dólar gigante com o rosto do presidente eleito, enquanto as pessoas começam a se reunir do lado de fora do Congresso Nacional Argentina Marcelo Endelli/Getty Images

Em uma tentativa ambiciosa de revigorar a Argentina, o ministro da Economia, Luís Caputo, anunciou uma série de medidas econômicas. Caputo foi empossado no domingo (10/12) pelo presidente argentino Javier Milei. As reformas visam abordar diversos aspectos, que vão desde a desvalorização do dólar até cortes substanciais em gastos públicos.

Essas medidas, destinadas a enfrentar os desafios econômicos persistentes na Argentina e sob as quais Milei se elegeu, buscam equilibrar a estabilidade financeira com a manutenção do suporte social necessário para os argentinos.

Veja como estão dividas as medidas:

  1. Desvalorização do dólar oficial para uma taxa de US$ 800;
  2. Renovação seletiva de contratos de trabalho;
  3. Suspensão de orientações oficiais para a mídia;
  4. Redução de ministérios;
  5. Redução de transferências estatais para províncias;
  6. Cortes em obras públicas;
  7. Redução de subsídios a energia e transportes:
  8. Manutenção de planos sociais;
  9. Bolsa Criança Universal; e
  10. Eliminação do sistema de importação SIRA.

Medidas prometidas por Milei em campanha

A primeira medida tem como objetivo incentivar os setores produtivos (como o agrícola) a aumentar sua produção. A taxa de câmbio será rastreada mensalmente, acompanhada por ajustes temporários no imposto sobre importações e retenções na fonte.

A segunda trata da proposta de contratos de trabalho do Estado com menos de um ano não serem renovados, visando evitar práticas nepotistas comuns no período próximo ao fim do mandato governamental. Outra proposta que busca cercear a atuação política de recursos é a proposta cinco, que minimiza as transferências discricionárias do Estado para as províncias.

Há ainda a suspensão das orientações oficiais para a comunicação social por um ano, sob o argumento da necessidade de reduzir gastos significativos, e o corte de gastos por meio de obras públicas, (o que envolve o cancelamento de concursos dessa área), a redução dos subsídios à energia e aos transportes.

Políticas sociais, como o Bolsa Criança Universal (AUH) e o Cartão Alimentação, serão fortalecidas e entregues diretamente aos usuários. “Vamos dobrar o Bolsa Criança Universal e vamos aumentar em 50% o cartão alimentação”, colocou Caputo.

A 10ª medida mostra na prática a promessa de desburocratização e transparência na área feita por Milei durante a campanha e tem como objetivo acabar com as dificuldades para importação de insumos básicos para a operação da indústria. “Aquele que quiser importar, agora pode fazê-lo e ponto”, apontou Caputo.

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