Após caso de agressão em shopping, Marcos Braz não corre risco de demissão do Flamengo após se envolver em briga com o entregador e torcedor do clube Leandro campos da Silveira Gonçalves Junior. Este foi o pronunciamento de Rodrigo Dunshee, vice-presidente geral do clube, na saída da 16ª Delegacia de Polícia, é a posição da maior parte da diretoria internamente.
“Eu não fui só xingado, fui até ameaçado de morte. E atacaram minha filha também”, disse Marcos Braz ao GE sobre o caso.
Apesar de não correr risco de demissão, sua permanência não é unanimidade. Alguns conselheiros e vice-presidentes da equipe manifestaram o desejo da saída do dirigente, porém, ele segue respaldado por Rodolfo Landim, presidente do clube, que o considera vítima na história.
Entenda o caso
Marcos Braz estava acompanhado da filha e de amigos em um shopping, na Barra da Tijuca, quando foi abordado por dois torcedores do Flamengo, que alegavam ser membros de uma das organizadas. Eles protestaram contra a atuação do dirigente, o momento da equipe, e cobraram as saídas do técnico Jorge Sampaoli e do atacante Gabigol.
Veja as imagens, publicadas nas redes sociais do jornalista Venê Casagrande sobre o incidente:
A confusão começou após Braz e um amigo saírem de uma loja. Após o episódio, vários torcedores se juntaram em frente ao estabelecimento e protestaram contra o dirigente. Ele precisou ser escoltado por seguranças e policiais para deixar o local. Tanto Marcos Braz quanto o torcedor foram para a delegacia, onde prestaram depoimento.
Braz acabou com o nariz quebrado, e o torcedor alegou que foi mordido na virilha pelo vice de futebol do clube. De acordo com a polícia, trata-se de agressão e ameaça, e o caso ficará sob os cuidados do Juizado Especial Criminal (Jecrim).