A grande decisão da Copa do Mundo de Futebol Feminino, entre Inglaterra e Espanha, acontece neste domingo (20/8), às 7h (horário de Brasília). A final terá palco no Estádio Olímpico de Sydney, na Austrália.
Nenhuma das duas seleções finalistas havia chegado a uma final de Copa do Mundo anteriormente. A última campeã inédita de uma Copa Feminina havia sido a seleção do Japão, em 2011.
Para chegar à final, a Inglaterra precisou bater a Austrália, em jogo que acabou com o placar de 3 x 1. Enquanto a Espanha venceu a Suécia, por 2 x 1.
O jogo terá múltiplas transmissões ao vivo. Na TV aberta, pela Globo, na TV fechada, pelo Sportv, no streaming do Fifa+ e no Youtube, pela Cazé TV.
Confira a trajetória das finalistas até aqui:
Inglaterra
Invicta, a Inglaterra chega à final com cinco vitórias e um empate. A atual campeã da Eurocopa tem ao seu lado o retorno de sua artilheira e melhor assistente, Lauren James, expulsa e suspensa por pisão na nigeriana Michelle Alozie, durantes as oitavas de final.
Além da jogadora do Chelsea, as inglesas contam com Sarina Wiegman, eleita a melhor técnica do mundo pela Fifa.
Equilibrada, a Seleção Inglesa conta com 13 gols marcados e apenas três sofridos, com o terceiro melhor ataque e a terceira melhor defesa (empatada), da Copa Feminina.
Considerada favorita desde o início do torneio, a Inglaterra faz sua melhor campanha em uma Copa do Mundo. Em 2015, as leoas chegaram ao terceiro lugar do mundial, que era, até então, sua melhor colocação na história do torneio.
A Inglaterra passou por Nigéria, Colômbia e Austrália, no mata-mata, até chegar à final, e conquistou o primeiro lugar do Grupo D, com Dinamarca, China e Haiti.
Seleção Espanhola
Destaque pela ofensividade, a Espanha possui o melhor ataque da Copa, com 17 gols marcados. O poder de fogo da seleção é a sua maior arma contra a Inglaterra, que foi vazada apenas três vezes durante o campeonato.
Apesar do ataque matador, a Seleção Espanhola precisará de atenção extra na defesa, que já foi vazada sete vezes, com apenas dois jogos sem levar gols ao longo do torneio.
Segunda colocada do Grupo C, atrás do Japão e à frente da Zambia e Costa Rica, a Espanha conta com individualidades potentes na tentativa de conquistar o título.
Artilheira e melhor assistente do time, Aitana Bonmatí é o destaque das espanholas, e deve ser trunfo importante na final da Copa do Mundo. A meio-campista do Barcelona chegou a impressionar Pep Guardiola, que se disse encantado com seu estilo de jogo em coletiva de imprensa na última sexta-feira (18/8).
Companheira de equipe de Aitana, Salma Paralluelo resolveu as quartas de final para a Espanha já na prorrogação, em jogo que terminou em 2 x 1 contra a Holanda. A atacante de 19 anos ainda marcou o tento inicial contra a Suécia, e tem tudo para se destacar na decisão.
A Espanha ultrapassou Suíça, Holanda e Suécia no caminho do mata-mata à final do mundial.
Campeã inédita
Sem títulos mundiais no currículo, tanto Espanha quanto Inglaterra serão campeãs inéditas, caso vençam o torneio.
A última campeã inédita de uma Copa Feminina foi o Japão, em 2011. Elas são, até hoje, a única seleção asiática a vencer uma Copa do Mundo, masculina ou feminina.
Além delas, Estados Unidos, Alemanha e Noruega já ocuparam o pódio de melhores do mundo desde o início do torneio, em 1991.
