Marco Nanini sobre interpretar João de Deus: “Tema que assusta”

O ator Marco Nanini vive o curandeiro João de Deus em João Sem Deus — A Queda de Abadiânia, que também tem Bianca Comparato e Karine Teles

atualizado 06/10/2023 19:22

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João Sem Deus- Marcos Nanini, série que fala da atuação de João de Deus em Abadiânia Divulgação

A série João Sem Deus — A Queda de Abadiânia estreia no próximo dia 13 no Canal Brasil e conta a história de João de Deus da ótica de mulheres que foram abusadas por ele. Sob direção de Marina Person, a trama tem Marco Nanini no papel do curandeiro e Bianca Comparato e Karine Teles como mulheres que sofreram nas mãos dele.

No papel principal, Nanini conta que precisou mergulhar na história que inspira a série e falou sobre os desafios deste trabalho. “João de Deus, a princípio, é um tema que assusta, fazer o João de Deus é outro”, avalia em release divulgado à imprensa. 

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João de Deus já foi condenado seis vezes pela Justiça, desde que o escândalo de crimes sexuais veio à tona, em dezembro de 2018

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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João de Deus dizia fazer "cirurgias espirituais" na frente do público, na Casa de Dom Inácio

Netflix/Reprodução
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Marco Nanini vive João de Deus na série

Foto: Divulgação

O ator contou ainda que procurou interpretar o curandeiro sem imitá-lo. “Queria fazer uma presença sem juízo de moral, poderia ser ele ou qualquer outro curandeiro, a presença dele está ali, só não o imito.”

Outro fato que ajudou Marco Nanini com o papel foi a direção de Marina, que comandou uma equipe com muitas mulheres. “O tema é pesado, me assustou. Eu chegava para a Marina e dizia ‘poxa, isso é muito pesado’, mas era também tudo muito sutil, representado de maneira elegante”, conta o artista. 

João de Deus contado por mulheres

A ficção aborda um outro ângulo da história que teve repercussão mundial em 2018, quando o escândalo de estupro de vulnerável revelou diversos outros abusos do curandeiro. Desta vez, são as mulheres que falam sobre o que viveram com João de Deus, envolvendo a ligação religiosa, a esperança e a crença incondicional nos poderes dele. 

“O mais importante era entender quem eram e em que posições essas mulheres estariam. (…) Ele abusou sexualmente de muitas mulheres, e é essa história que estamos contando, respeitando quem tem fé e se sentiu curado por ele”, explica a diretora. 

Um dos cuidados do roteiro de Patricia Corso e Leo Moreira foi garantir que as pessoas não desviem o foco das mulheres. “Não queria fazer uma série onde o João Teixeira ganhasse destaque maior que as vítimas, que é o que acaba acontecendo. Queríamos mostrar o poder que ele tinha, mas essa série não é sobre ele.”

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