Rita Lee sofreu com crises de pânico durante tratamento contra o câncer

Além dos efeitos colaterais da radioterapia e da quimioterapia, cantora narra ter lidado com fortes crises de pânico após o diagnóstico

atualizado 22/05/2023 11:06

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Foto colorida de Rita Lee. Ela está com cabelo grisalho, óculos laranja, batom vinho e com a palma das mãos juntas, próximas ao rosto - Metrópoles Reprodução

Em sua nova biografia, que chega nesta segunda-feira (22/5) às livrarias e e-commerces pela Globo Livros, Rita Lee revela que para além do câncer de pulmão, descoberto em 2021, precisou lidar com fortes crises de pânico durante o tratamento. O primeiro colapso narrado por ela no livro ocorreu ainda no hospital, quando Rita ficou internada para fazer os primeiros exames e ser observada pela equipe médica.

Rita Lee morreu no dia 8 de maio, aos 75 anos, vítima de um câncer de pulmão

“Bateu uma crise forte de pânico. Dizem que fiz uma cena digna de One Flew Over The Cuchoo’s Nest. Minha cabeça pirava de cinco em cinco minutos porque era um entra e sai de médicos, enfermeiras, nutricionistas, fisioterapeutas, faxineiras… todos me fazendo perguntas as quais eu respondia, aflita, que só queria voltar para minha casa”, narra Rita Lee.

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Rita Lee Jones de Carvalho, nascida em 1947, é uma cantora, atriz, compositora, ativista e escritora brasileira. Natural de São Paulo, Lee é considerada a rainha do rock brasileiro

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De ascendência norte-americana e italiana, Rita Lee começou a carreira musical aos 19 anos no grupo Os Mutantes, no qual conheceu o primeiro marido, Arnaldo Baptista. No entanto, após o divórcio, Rita foi expulsa da banda musical em 1972, pelo ex-marido

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Em 1973, fundou a banda Tutti Frutti com a amiga Lúcia Turnbull e, em 1976, começou um relacionamento com o guitarrista Roberto de Carvalho, com quem mantinha um relacionamento desde então

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Com o fim do Tutti Frutti, em 1979, passou a cantar ao lado do marido. Juntos, conquistaram reconhecimento internacional, lançaram hits de sucesso, mas resolveram seguir carreira solo em 1990

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Durante a ditadura militar, Rita foi presa enquanto estava grávida do primeiro filho para servir como “exemplo para a juventude da época”. No entanto, não se calou. Lançou singles contra o período truculento brasileiro e se tornou referência musical com suas letras repletas de acidez e com reivindicações da independência feminina

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Com mais de 55 milhões de discos vendidos, Rita iniciou a carreira no rock, passou por pop rock, MPB, bossa nova e se aventurou até mesmo na música eletrônica. Considerada uma das artistas mais influentes do Brasil, participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade

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Entre os maiores singles de sucesso da cantora, estão: Amor e Sexo, Agora Só Falta Você, Ovelha Negra, Desculpe o Auê, Erva Venenosa, Menino Bonito, Lança Perfume, Baila Comigo, Banho de Espuma, entre outros

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Com mais de 50 anos de carreira, cantou ao lado de grandes nomes da música brasileira, tais como: Elis Regina, Caetano Veloso e João Gilberto. Em 2001, ganhou o Grammy Latino de melhor álbum de rock em língua portuguesa e, em 2008, foi eleita uma das maiores cantoras do país pela revista Rolling Stone

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Com Roberto de Carvalho, teve três filhos: Beto Lee, nascido em 1977; João, nascido em 1979; e Antônio, nascido em 1981

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Em 2013, a cantora anunciou que se aposentaria dos palcos e se mudou para um sítio com o marido. Segundo ela, a intenção era “viver em paz e de forma anônima”

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Em 2016, no entanto, Rita decidiu lançar uma autobiografia. Na obra, denominada Rita Lee: Uma autobiografia, a cantora revelou ter sofrido violência sexual aos 6 anos

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Em 2021, a equipe de Rita Lee usou as redes sociais para noticiar aos fãs que a cantora iniciou tratamento contra um câncer no pulmão esquerdo. Segundo a nota, a roqueira descobriu a condição durante exames de rotina e estava em tratamento desde então

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Recentemente, Rita Lee havia postado no Instagram que estava curada do câncer nos pulmões. À época, para comemorar, a cantora publicou na rede uma foto tirada pelo marido, Roberto de Carvalho, na chácara em que viviam, em São Paulo

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As crises, agravadas pelo medo de Rita Lee da quimioterapia, passaram a ficar mais amenas após tratamento com um psiquiatra que substituiu tarjas pretas por “remédios mais modernos e não viciantes”. “Minha família encontrou um psiquiatra que me pareceu sensível e não invasivo. Falava baixo, era bem jovem e não tinha nada contra a minha epiritualidade”.

“Demorou um pouco pra eu perceber que as crises, a ansiedade e a depressão deram lugar à calmaria, e nessas, ao pressentir uma noia invadindo a cabeça que me fazia tremer e hiperventilar , eu conseguia com muito custo lembrar de controlar a respiração e daí não tinha jeito, precisava tomar um benzodiazepínico”, escreve Rita Lee.

“Às vezes dava certo, mas o pânico invadia sem aviso, parecendo destruir meus neurônios, já tão assustados pelas idas e vindas do hospital”, completa.

 

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