Recentemente, a artista brasileira Letícia Pinheiro de Novaes, mais conhecida como Letrux, assustou os fãs ap revelar estar com cisto no ovário. A partir de novembro, para tratar da saúde, os shows serão cancelados. Mas, antes da necessária pausa, ela foi uma das atrações do Festival CoMA e conversou com o Metrópoles.
Letrux quer usar a questão de saúde como uma forma de conscientização ao público. Um estímulo para que as pessoas trabalhem na prevenção e consigam diagnósticos precoces.
“Eu poderia fazer minha cirurgia sem contar para o público, tentando manter tudo no sigilo, mas não sou dada a isso, sempre tive forte comunicação com meu público”, diz Letrux.
“A gente geralmente só procura médico quando está sentindo dor, acho que meu post é um alerta para que as pessoas façam exames mesmo antes disso. Apenas um check-up para verificar se está tudo ok”, completa a atista.
Mesmo com a preocupação natural surgida da doença, a cantora e compositora mira no futuro. Para ela, o momento atual é a consolidação de novos nomes, à medida que ídolos históricos passam a deixar os palcos.
“Só sei seguir, viver, compor, e que alegria é ver o público se emocionar, gostar, criar uma história com a minha obra. Fico muito feliz e grata com isso. Mas, é triste ver nossos ídolos partindo, porém, é como muita gente disse sobre a Gal ou sobre a Rita Lee: elas não morreram. É tipo um cometa. Rasgam o céu, brilham, e continuam brilhando”, pontua.
No palco em Brasília, a cantora trouxe seu novo trabalho, chamado Letrux como Mulher Girafa. Com 15 anos de carreira, a artista explica a escolha do animal nesta nova fase.
“Depois de anos de pandemia, senti uma necessidade de ter um trabalho mais alegre e mais selvagem. A girafa é o animal mais alto do mundo, e eu com meu 1.85m, também gosto muito de ver e observar tudo”, conclui Letrux.
