“Pé na areia, a caipirinha, água de coco, a cervejinha.” Combinados a Diogo Nogueira, os ingredientes vão animar a sexta-feira (25/8) dos amantes do samba em Brasília. O cantor é uma das atrações do festival Na Praia, que também conta com show de Alcione nesta noite.
“Estou muito feliz de voltar a Brasília, onde fiz importantes shows”, garante Diogo. Ao Metrópoles, ele adianta que vai apresentar músicas de destaque na carreira, como Pé na Areia (citada no começo do texto), Alma Boêmia, Clareou e Fé em Deus, mas também prestar homenagens.
“Também que irei cantar sambas de mestres da música brasileira, como meu pai (João Nogueira), Chico Buarque, Arlindo Cruz, Zeca [Pagodinho], Tim Maia. O resto, deixo como surpresa!”
O cantor também aproveita para celebrar Alcione e se diz honrado em dividir a noite de shows com a artista. “Alcione foi uma das primeiras artistas a me chamar para cantar no palco, que acreditou no meu potencial como cantor, e isso foi muito importante no início da minha carreira. Cresci escutando esses ícones da música brasileira, e toda vez é um aprendizado novo dividir o palco com ela”, compartilha.
Musa de Diogo Nogueira
Outro sucesso do artista é Flor de Caña, que ele compôs para a namorada, Paolla Oliveira. Lançada em novembro de 2021, quatro meses após eles assumirem o relacionamento publicamente, a música fala sobre paixão e exalta a beleza da atriz, mas também foi inspirada por uma bebida alcoólica.
“A inspiração veio quando provei um rum de Flor de Caña, considerado um dos melhores do mundo, enquanto passava pela Nicarágua. Nessa época já me encontrava com a Paolla”, contou Diogo.
“Antes de conhecer, eu já admirava muito ela e quando a gente se conheceu pessoalmente, me apaixonei pela essência dela. Os compositores muitas vezes possuem musas inspiradoras e Paolla é a minha. Aliás, como não inspirar né?”
Diogo Nogueira: samba no pé e na estrada
Com turnê programada para setembro nos Estados Unidos, ele se prepara para mais uma apresentação internacional. A partir do dia 14, ele começa a sequência de shows que chegam a oito cidades norte-americanas: Fort Lauderdale (FL), Washington (DC), Boston (MA), New York (NY), Chicago (IL), Houston (TX), Berkeley (CA) e Los Angeles (CA).
“O Brasil é tão rico de cultura, com uma música tão preciosa, linda, e que ainda pode ser muito explorada no cenário internacional. Acho que precisamos valorizar cada vez mais a nossa música e uma dessas formas é levando o samba e o melhor do cancioneiro popular brasileiro para outras terras”, analisa o cantor.
Ele revela ainda que gosta de fazer shows fora do país para “matar a saudade” de quem deixou o Brasil para morar fora, mas também se apresentar para estrangeiros.
