Artistas lamentam morte do sambista Marcelo Sena: “Eterno professor”

Marcelo Sena faleceu nesse domingo (29/1), aos 58 anos, após lutar contra um câncer de próstata descoberto em 2018

atualizado 30/01/2023 1:02

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Marcelo Sena careca, em show, durante tratamento contra o câncer Arquivo Pessoal

A morte do sambista brasiliense Marcelo Sena, aos 58 anos, neste domingo (30/1), comoveu artistas, amigos e fãs que o cantor conquistou ao longo de 40 anos de carreira com a banda Coisa Nossa. Ele lutava contra um câncer de próstata com metástase nos ossos, descoberto em 2018. A doença havia dado sinais de melhora em 2019, mas voltou mais agressiva meses depois.

Nas redes sociais, várias homenagens destacaram a importância de Sena para a música local. “Que notícia triste. Infelizmente a voz mais importante do samba de Brasília silenciou hoje. Mestre Marcelo nos deixou, vai descansar, vai para perto do pai maior”, lamentou o cantor e compositor Vinicius de Oliveira no Instagram.

Representante do mesmo gênero que consagrou Sena na capital, Dhi Ribeiro também manifestou seu luto nas redes sociais. “Nosso fenômeno se foi para outros caminhos, que o senhor o guie em sua nova jornada amigo”, escreveu a artista.

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Músico faleceu aos 58 anos anos
Desde o final de 2018 Marcelo luta contra um câncer
A doença havia entrado em remissão, mas voltou após alguns meses, mais agressiva
"Logo na primeira sessão de quimio meu cabelo caiu. Mostrei para minha esposa e passamos horas chorando juntos", contou Marcelo ao Metrópoles, em novembro de 2021
Marcelo é vocalista da Banda Coisa Nossa
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Sambista Marcelo Sena

Reprodução/Instagram
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Músico faleceu aos 58 anos anos

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Desde o final de 2018 Marcelo luta contra um câncer

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A doença havia entrado em remissão, mas voltou após alguns meses, mais agressiva

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"Logo na primeira sessão de quimio meu cabelo caiu. Mostrei para minha esposa e passamos horas chorando juntos", contou Marcelo ao Metrópoles, em novembro de 2021

Arquivo Pessoal
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Marcelo é vocalista da Banda Coisa Nossa

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Força, Marcelo!

Thiago S. Araújo/Esp. Metropoles

A cantora Adriana Samartini exaltou a força de Marcelo ao lutar  contra o câncer. “Você lutou bravamente, chegou a hora de descansar. Esteja com Deus, querido. Aos familiares, amigos e à banda Coisa Nossa meus mais sinceros sentimentos”, disse Samartini, ao compartilhar fotos com cantor.

O músico Diego Pedigree, do grupo Benza Deus, também compartilhou registros com Marcelo. “Meus eterno professor! Que dor estou sentindo, meu mestre! Sempre vou lembrar do senhor com alegria e muita beleza. Descanse em paz! Que o nosso Senhor Jesus Cristo te receba e te abrace para todo o sempre. Obrigada por tudo! Te amo!”.

Secretaria de Cultura do DF emite nota

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF divulgou uma nota assinado pelo titular da pasta, Bartolomeu Rodrigues, lamentando o falecimento do músico brasiliense. “Importante nome do samba na Capital Federal, ele ficou conhecido como Marcelo Coisa Nossa, em referência ao grupo do qual foi um dos criadores, ainda na década de 1980, e que segue fazendo a alegria do público do DF”, diz o texto.

“Perde o samba, perde a alegria, perde a cultura do Distrito Federal neste momento, ao se despedir de Marcelo Sena. Lutou como um guerreiro e nos deixou uma lição de vida que espero seja inspiradora para as novas gerações. Afinal, o samba nunca morre. Passa à frente e segue nos ensinando. Que Deus conforte os familiares e amigos”, completa a nota.

Trajetória

Nascido e criado em Brasília (DF), Marcelo Sena, ficou conhecido na cidade como Marcelo Coisa Nossa, por causa da banda que ajudou a fundar, nos anos 1980. Com mais de 40 anos de trajetória,o  cantor se tornou referência para as novas gerações de sambistas da capital federal.

Em 2028 veio a descoberta do câncer, já em metástase. Na época, Marcelo chegou a ter 50 pontos da doença pelo corpo, mas, com o tratamento, o número caiu para 12.

A relação do músico com a música era tão forte que, ao descobrir o câncer, ele diminuiu os ritmo dos shows, mas se manteve nos palcos. “Eu teria morrido se o fizesse. A música é minha filosofia, meu contato com Deus. Me sinto em casa”, contou o artista em entrevista ao Metrópoles, em 2019.

Após meses de alívio, exames de imagens mostraram que a doença voltou e mais agressiva. No início de janeiro deste ano, a família de Sena revelou que ele havia passado por transfusão de sangue e iniciou uma campanha para repor os estoques do Hemocentro, junto a amigos e fãs.

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