O filme Gran Turismo precisa de uma contextualização antes de uma abordagem sobre o que é exibido em tela. A produção conta a historia real de Jann Mardenborough, um britânico que participou da Gran Turismo Academy. O programa transforma os melhores jogadores do simulador em pilotos de verdade.
Atualmente com 31 anos de idade, a história do jovem começou há 10 anos. Ele superou 90 mil concorrentes para entrar na academia e, depois de se tornar piloto, venceu uma das corridas mais famosas do mundo: as 24 horas de Le Mans.
A partir desta quinta-feira (24/8), o empolgante filme estará nos cinemas brasileiros. O personagem de Jann tem o objetivo de se tornar piloto e passa várias horas jogando Gran Turismo. Esse primeiro momento é repleto de clichês e também meio sonolento, visto que os personagens não têm seu potencial explorado.
O enredo é acelerado e com pouca contextualização, tornando tudo muito simples. Algumas dúvidas surgem durante a primeira meia hora de filme e parte delas ficam sem explicação.
Com o avanço da trama, o filme pega no tranco e começa a empolgar com as competições em carros de corrida na Academia GT. Apesar disso, os clichês continuam aparecendo e pouca novidade é apresentada.
A adrenalina real começa na estreia de Jann em busca de uma licença da Federação Internacional do Automobilismo para pilotar. Neste momento, o famoso plot de Gran Turismo aparece e transforma o filme em algo empolgante.
As relações pessoais do protagonista começam a ser exploradas de forma mais profunda e criam uma imersão do público com as cenas em tela. Fica aqui, inclusive, o meu destaque para as atuações de David Harbour, o treinador de Jann, e Orlando Bloom, o executivo da Nissan.
Com 2h15, o filme pode parecer longo, mas acaba divertindo por conta das competições e das necessidades que aparecem conforme o enredo vai se desenvolvendo. Além disso, os gráficos do jogo, utilizados nas cenas de corridas reais, são um ponto de destaque para quem é fã do simulador e dos games.
