Tropa de Elite, filme de José Padilha, sobre o dia a dia de um Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, faturou, na época do lançamento em 2007, mais de R$ 20 milhões, arrastando 2 milhões de pessoas aos cinemas. Dezesseis anos depois, o longa segue sendo motivos de debates e é tema do quarto episódio do podcast Esse Filme é Bom?.
Apesar do sucesso estrondoso nos cinemas e nos DVDs, Tropa de Elite não é uma unanimidade. Há quem não goste da produção, como a jornalista e podcaster Natália André. Ela é a convidada do cineasta Lino Meireles, um entusiasta da produção.
Várias visões de Tropa de Elite
Para Lino Meireles, José Padilha e o filme Tropa de Elite têm uma visão crítica sobre o capitão Nascimento (Wagner Moura) e a violência policial que ele submete e, consequentemente, está submetido.
“Ele não é herói, a vida dele está desmoronando por causa do que ele faz dentro desse sistema”, avalia Lino.
Natália André, no entanto, vai na direção contrária. A jornalista e podcaster acredita que Padilha acaba “legitimando” o discurso de violência.
“Na minha visão é isso, o diretor concorda com aquela violência toda e acha que aquilo também pode ser um bom entretenimento”, conclui Natália.
Esse Filme É Bom? é uma produção de Lino Meireles e do Metrópoles, que terá novos episódios quinzenalmente. Para acompanhar basta se inscrever no canal do Metrópoles no YouTube ou se inscrever na página do podcast na sua plataforma de áudio preferida.
