Os profissionais do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (WGA) entraram em greve em 2 de maio, após o acordo trabalhista vigente entre a associação e os grandes estúdios de Hollywood chegar ao fim sem acordos comerciais e trabalhistas. Agora, o Sindicato dos Atores dos Estados Unidos (SAG) também pode entrar em greve.
Em entrevista ao Metrópoles, a cineasta brasileira Fernanda Schein, que atualmente trabalha e mora em Los Angeles (EUA), afirmou que a situação está tensa. “O Sindicato dos Atores, que está apoiando o Sindicato dos Roteiristas, também vai fazer a negociação com os estúdios. Se eles entrarem em greve também, a indústria vai parar”, afirmou.
Segundo a cineasta, que trabalha na pré-produção de filmes e séries da Netflix e do Prime Video, o impacto pode ser enorme. “Apesar de não ser roteirista, essa greve afeta tudo. Onde não tem roteiro, não tem filme, não tem montagem. Impacta em todos os departamentos.”
Fernanda Schein
Schein conta, ainda, que as negociações podem se arrastar por alguns meses porque os estúdios estão preparados para essa pausa nas produções. “Pode custar um pouco a se resolver porque os estúdios ainda têm algum material guardado para ir liberando enquanto os roteiristas não estão criando coisas novas”, explicou.
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