Vítima de homofobia, jovem desmaia após ser atacada com pedradas na cabeça

Jovem estava com a companheira quando foi atacada por desconhecido. Agressor jogou pedras na vítima, que precisou ser levada ao hospital

atualizado 21/01/2023 15:09

Compartilhar notícia
Ataque homofóbico. Mão com arco-íris pintado homofobia - Metrópoles Getty Images

Uma jovem desmaiou após ser atingida por duas pedradas, na manhã deste sábado (21/1), na Prainha do Lago Norte. O agressor teria cometido o crime pelo fato de a vítima ser lésbica. Ele foi preso em flagrante e levado para a 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá).

Testemunhas acionaram a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para atender a uma ocorrência de lesão corporal. Ao chegarem à Prainha, por volta das 9h40, as equipes encontraram Joyce Lopes Machado, 24 anos, desmaiada.

Os militares localizaram o suspeito, que tentou fugir, e o prenderam em flagrante. Aos policiais, ele relatou que agrediu a vítima pelo fato de se incomodar ao vê-la na companhia da parceira.

O agressor se identificou pelo nome falso de Alan do Nascimento Silva e acabou autuado por lesão corporal, injúria racial e falsa identidade. A vítima, que estava na companhia de amigos, foi levada para o Hospital Regional do Paranoá (HRL), com um corte na cabeça e outro na mão, segundo as testemunhas.

Ao Metrópoles, a companheira de Joyce, Cláudia Cristina, 36, contou que elas não conheciam Alan. “Ele falou: ‘Vou tacar pedra em você. Vou te matar, sua sapatão’. Foi aí que ele começou a jogar várias pedras em nossa direção”, detalha.

“Ele estava a fim de bater. Ainda afrontou dizendo ‘Você está pensando que, só porque é mulher e sapatão, não vou tacar pedra em você? Está enganada”, completa a cuidadora de idosos.

Cláudia Cristina acredita que a aparência de Joyce teria incomodado o agressor. “Ele veio até onde estávamos e começou a discussão, do nada. A gente imaginava que seria um dia tranquilo, para tomar Sol e aproveitar. Mas aconteceu isso”, lamenta.

Os PMs que atenderam à ocorrência informaram que Alan parecia estar alterado e que, inicialmente, não se identificou com o verdadeiro nome. No caminho da delegacia, o agressor continuou a ofender, discriminar e ameaçar os presentes.

O casal nunca tinha vivido situações de homofobia desde o início do relacionamento, há oito meses, segundo Cláudia Cristina. “Ele direcionou toda a agressão para ela. Dizia que, em mim, não jogaria pedra, e eu tentava intermediar a ação”, ressalta. “Independentemente de qualquer coisa, somos seres humanos.”

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • JWPLAYER

    <div style=”position:relative;overflow:hidden;padding-bottom:56.25%”><iframe src=”https://cdn.jwplayer.com/players/yuagbah7-UoHZWlYw.html” width=”100%” height=”100%” frameborder=”0″ scrolling=”auto” title=”CBMDF combate queimada em mata próxima a Papuda.mp4″ style=”position:absolute;” allowfullscreen></iframe></div> Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Faça uma […]

  • JWPLAYER

    Aqui vai o embed: Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar