O jovem Breno Caraíba, 23 anos, morto após ser espancado durante briga em uma festa, em Santa Maria, era soldado do Exército Brasileiro desde novembro de 2019. Segundo a família, o jovem sempre sonhou com a possibilidade de entrar na Força Armada e “vivia a melhor fase da vida dele”.
Pelas mídias sociais, o soldado compartilhava rotinas de treinos e exibia fotos com colegas militares. Em uma publicação, Breno aparecia de farda e contava ter recebido o apelido de “milico”. O jovem morava no Novo Gama (GO), no Entorno do Distrito Federal .
Parentes e amigos se despedem de soldado morto espancado no DF: “Deixará muita saudade”
Veja fotos:
Na festa da qual participava, Breno teria se desentendido com dois homens no momento em que ia ao banheiro. Pelas mídias sociais, uma pessoa relatou ter visto um dos agressores dar um “mata-leão” no jovem, que o deixou desmaiado no chão.
Enquanto isso, outro agressor deu um chute na cabeça de Breno. Uma terceira pessoa chegou a pegar, segundo relatos, um bistrô — tipo de mesa — e jogado no crânio do jovem.
Velório
Parentes e amigos de Breno despediram-se do jovem na manhã desta terça-feira (16/5), no cemitério Parque Memorial, no Novo Gama (GO), Entorno do Distrito Federal. Companheiros de farda fizeram um funeral no cemitério, antes do sepultamento. A cerimônia reuniu cerca de 50 pessoas e foi transmitida pelas redes sociais, para acompanhamento de parentes do militar que não conseguiram participar despedida.
Uma tia de Breno homenageou o sobrinho durante o ofício fúnebre e agradeceu a presença de militares do Exército. Ela contou que o jovem sempre quis entrar na Força Armada e vivia a “melhor fase da vida dele”.
“Breno tinha esse sonho de fazer parte do Exército. Nós vibrávamos e pedíamos a Deus para que desse certo. E deu. Fico grata a Deus por ele [o sobrinho] ter realizado esse sonho, e sou grata, agora, por essa homenagem. Ele, realmente, era um menino muito querido por todos e deixará muita saudade”, lamentou.
O caso é investigado pela 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apura a ocorrência e tenta encontrar testemunhas do crime, além de imagens da festa, para chegar aos envolvidos, ainda não identificados.
