O recém-inaugurado viaduto do Sudoeste apresentou rachaduras nesta semana, e o Governo do Distrito Federal (GDF) notificou o consórcio responsável pela obra para fazer os reparos.
Para evitar acidentes, o governo sinalizou o local e interditou os trechos danificados. Diariamente, aproximadamente 25 mil motoristas passam pelo elevado.
Também conhecido como Viaduto Luiz Carlos Botelho, o elevado custou R$ 24,6 milhões e foi entregue em 21 de outubro último. O Consórcio Viaduto Epig, formado pelas empresas Eterc Engenharia e Principal Construções, foi responsável pela obra.
Segundo o GDF, os reparos deverão ser feitos assim que passar o período de fortes chuvas no DF.
A governadora em exercício Celina Leão (PP) visitou o elevado na sexta-feira (5/1). Para a gestora, as rachaduras causam estranheza. “O consórcio foi notificado. As empresas já estiveram aqui e verificaram que não existem danos estruturais. As rachaduras são superficiais e precisam de cinco dias para serem consertadas”, afirmou.
Fendas
Segundo o GDF, as fendas no asfalto foram provocadas por uma acomodação da terra, que absorveu muita água com as intensas chuvas que caíram nos últimos dias.
Pelo diagnóstico da secretária-executiva de Obras, Janaína Chagas, provavelmente, houve alguma falha de compactação nas camadas inferiores do solo na área das calçadas.
“O passeio cedeu levemente e fez com que a pista perdesse o apoio lateral, o que provocou rachaduras e fissuras no asfalto”, completou. O viaduto foi construído ao longo de dois anos e quatro meses.
