Deputados distritais e o interventor da segurança pública no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, tiveram reunião nesta segunda-feira (23/1), cuja finalidade era tratar de temas como a duração da intervenção e os novos protocolos de segurança. O encontro foi realizado no Ministério da Justiça.
O interventor disse, durante a conversa, que os policiais militares atuantes no dia 8 de janeiro na Esplanada dos Ministérios foram “encaminhados para uma emboscada” e revelou que o relatório a ser entregue até quarta-feira (25/1) ao ministro Alexandre de Moraes mostra diversos problemas na operacionalização das tropas.
Presidente da Comissão de Segurança da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Doutora Jane (Agir) pediu a individualização das responsabilidades dos atos antidemocráticos ocorridos no último dia 8. “Precisamos manter nossa referência de que temos as melhores polícias do Brasil, e as apurações devem apontar isso. As indicações do relatório serão muito importantes para as corporações”, disse.
Os parlamentares também devem ter acesso ao documento, e uma reunião da Comissão de Segurança pode ser solicitada em caráter extraordinário caso seja necessário.
Também presente no encontro, o vice-presidente da CLDF, Ricardo Vale (PT), afirmou que a reunião serviu para tranquilizar. “Cappelli disse que a partir do dia 1º terá cumprido a missão dele, e o DF voltará a ter comando da Segurança Pública. O próximo secretário será escolhido pelo próprio GDF, e o único pedido foi uma pessoa com boa interlocução com o Governo Federal”.
Também representaram a Comissão de Segurança o deputado Hermeto (MDB) e o assessor do deputado Roosevelt Vilela (PL), Rodney Freire. Ambos são membros titulares da comissão. Outros deputados que acompanharam a reunião foram Eduardo Pedrosa (União), Gabriel Magno (PT), Paula Belmonte (Cidadania) e Dayse Amarilio (PSB).
