PGR pediu liberdade provisória de “patriota” que morreu na Papuda

Em setembro deste ano, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou favorável à liberdade provisória de Cleriston Pereira da Cunha

atualizado 20/11/2023 19:34

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Cleriston Pereira Reprodução/Facebook

Em setembro deste ano, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou favorável à liberdade provisória de Cleriston Pereira da Cunha, 46 ano, o “Clezão do Ramalho”. O “patriota” estava preso após os ataques de 8 de Janeiro de 2023 contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, e morreu na manhã desta segunda-feira (20/11), após mal súbito enquanto tomava banho de sol no Complexo da Papuda, conforme revelou o Metrópoles.

A manifestação da PGR não chegou a ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que julga os processos contra presos pelos atos antidemocráticos. O relator da ação penal é o ministro Alexandre de Moraes.

No entendimento da PGR, após as falas das testemunhas e o interrogatório de Cleriston Pereira da Cunha, “não mais se justifica a segregação
cautelar, seja para a garantia da ordem pública, seja para conveniência da instrução criminal, especialmente considerando a ausência de risco de interferência na coleta de provas”.

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Família de Clezão pediu a prisão de Moraes ao STF

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Clezão, como era conhecido, tinha 46 anos

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"Patriota" Cleriston Pereira da Cunha morreu na Papuda após sofrer infarto fulminante

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Cleriston sofreu um infarto fulminante

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Família de Cleriston Pereira da Cunha acusa Alexandre de Moraes de maus-tratos e tortura

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Para ter acesso à liberdade provisória, o preso precisaria obedecer a uma série de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de sair do país.

Quem era Clezão do Ramalho

Conhecido entre amigos e parentes como Clezão do Ramalho, Cleriston tinha 46 anos e nasceu na Bahia, mas morava havia ao menos 20 anos no Distrito Federal.

O comerciante era irmão do vereador Cristiano Pereira da Cunha – do município baiano de Feira da Mata, no oeste do estado –, também conhecido como Cristiano do Ramalho.

O detento estava entre os golpistas que invadiram o Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro deste ano.

O nome de Cleriston constava na relação dos presos divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape).

As autoridades apuram a causa da morte dele. Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) confirmou que o homem morreu por volta das 10h. “O preso era acompanhado por equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde (UBS) da prisão desde a entrada no complexo, em 9 de janeiro último”, diz a Seape.

“Hoje, essa mesma equipe de saúde realizou manobras de reanimação assim que constatado o mal súbito até a chegada da equipe do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] e dos bombeiros, imediatamente acionados”, destacou a pasta.

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