Pedreiro que matou mulher tinha passagens e cumpria regime domiciliar

Homem tem uma longa ficha criminal, que inclui tentativa de homicídio, violência doméstica, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo

atualizado 17/01/2024 22:37

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Acusado de matar a própria mulher, o servente de pedreiro Francisco Farias da Silva, 46 anos, cumpria regime domiciliar e tinha diversas passagens na polícia, incluindo tentativa de homicídio e violência doméstica, contra outra mulher. Ele esfaqueou Antônia Maria da Silva, 39, na frente do filho de 3 anos na noite desta quarta-feira (17/1) dentro de casa no Recanto das Emas.

De acordo com o delegado da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), Fernando Fernandes, o homem tem uma longa ficha criminal. Em 2005, o primeiro crime, uma tentativa de homicídio. Em 2012, foi fichado por crime relacionado à Lei Maria da Penha, contra outra mulher com quem se relacionou.

Francisco também responde por lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo, vias de fato e lesão corporal. Em 2019 teve mandado de prisão expedido e cumpria em regime domiciliar.

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Feminicídio ocorreu dentro de casa no Recanto das Emas

Matheus Veloso/ Metrópoles
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Antônia Maria da Silva foi assassinada na véspera do aniversário

Material cedido ao Metrópoles
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Vítima de feminicídio faria aniversário na quinta-feira

Material cedido ao Metrópoles

Antônia Maria da Silva era dona de casa e foi assassinada na véspera do aniversário: ela faria 40 anos nesta quinta-feira (18/1). Nascida em Batalha (PI), Antônia foi brutalmente assassinada dentro da quitinete onde morava com o companheiro e o filho, no primeiro andar de um prédio, no Recanto.

A vítima recebeu ao menos duas facadas: uma no pescoço e outra no peito. Francisco tentou tirar a própria vida após cometer o crime, com uma facada no peito, mas foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e levado, em estado grave, para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).

O crime ocorreu em frente ao filho do casal, uma criança de 3 anos. Assustado, o menino se escondeu dentro do guarda-roupas enquanto o pai matava a mãe.

Esse é o terceiro caso de feminicídio em apenas 17 dias do ano. Segundo os dados da Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal (SSP-DF), desde 2015, quando foi implementada a lei do feminicídio, 185 mulheres perderam a vida.

 

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