PCDF suspeita que incêndio que terminou em duas mortes seja criminoso

Caso é apurado pela delegacia do Paranoá. Indícios levam à hipótese de incêndio criminoso. Homem de 37 anos e adolescente, de 16, morreram

atualizado 10/05/2023 16:58

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incendio-itapoa Breno Esaki/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) suspeita de um possível crime por trás do incêndio que terminou com duas pessoas mortas, na manhã desta quarta-feira (10/5), no Itapoã. Os investigadores apuram as causas do ocorrido e o que teria provocado os óbitos.

As chamas atingiram a casa onde as vítimas estava, na QL 8 da região administrativa. Os corpos eram de Rafael de Sousa Peres, 37 anos, e Roberta Cristina Gouveia, 16.

A 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) apura o caso. Os indícios levam à hipótese de incêndio criminoso, e as equipes de investigação tentam identificar suspeitos.

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Roberta Cristina tinha 16 anos

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Jovem teve corpo parcialmente carbonizado

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Rafael de Sousa Peres, 37 anos, também morreu no local

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Bombeiros não puderam informar causas do incêndio

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Perícia da Polícia Civil apura o caso

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Imóvel tinha objetos acumulados

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O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) atendeu a ocorrência por volta das 8h.

Os corpos de Rafael e Roberta Cristina estavam semicarbonizados e cobertos por objetos inflamáveis, como cobertores, panos, colchões e roupas, dentro de um banheiro. A equipe de socorro precisou derrubar a parede do cômodo para retirar as vítimas.

O imóvel, que fica no mesmo terreno que outras casas, foi totalmente destruído. Uma residência próxima sofreu danos parciais provocados pelo incêndio. O fogo levou cerca de uma hora para ser controlado.

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Casa ficou completamente destruída

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No mesmo terreno, havia outros imóveis

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Uma das casas do lote ficou parcialmente queimada

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Bombeiros encontraram duas pessoas sem vida no local

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Corpos estavam parcialmente carbonizados

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Vítimas estavam por baixo de colchões e outros objetos inflamáveis

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Incêndio aconteceu na manhã desta quarta-feira (10/5)

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Polícia Civil apura o caso

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Investigadores suspeitam de incêndio criminoso

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O terreno do lote pertenceria a avó de Roberta, Luciene Maria Gouveia, 60 anos. A adolescente morava com a avó, a mãe e um irmão menor de idade.

Dona Luciene falou com a neta pouco antes do incêndio. A senhora ficou desesperada quando observou o começo das chamas. A menina teria saído do imóvel para buscar socorro com a mãe, mas voltou ao local. “Ela não conseguiu sair mais”, lamentou.

Veja a retirada das corpos do local:

Segundo a senhora, Rafael teria gritado dentro do imóvel: “por onde eu saio, por onde eu saio”. A mulher afirmou que não conseguiu ter uma reação para salvar as pessoas.

“Eu preciso de ajuda. Minha neta está morta”, chorou Luciene logo após a tragédia. “A minha neta poderia ser o que fosse, mas para mim era o amor da minha vida. E vai ser sempre”, concluiu.

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