Escolares do DF transportam crianças em meio a poeira, gambiarras e sem cinto. Veja imagens

Fiscalização in loco de equipes do Tribunal de Contas mapeou problemas graves no transporte escolar de alunos da rede pública de ensino

atualizado 11/07/2023 15:59

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Divulgação/TCDF

Em ônibus lotados, sem cintos de segurança e cobertas por poeira, crianças chegam exaustas para começar o dia letivo em escolas públicas da capital da República. Os detalhes desse cenário constam em um relatório do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que fiscalizou o transporte escolar no Assentamento 26 de Setembro, próximo a Vicente Pires, e estudam em uma escola classe de Taguatinga.

Veja:

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Péssimas condições comprometem a frequência escolar dos estudantes
Auditores de controle externo do tribunal também ouviram as famílias das crianças
Ação faz parte de auditoria operacional nos contratos da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
Inspeção decorreu do recebimento de denúncias sobre irregularidades e má prestação de serviço
Crianças são levadas para o colégio em transporte inadequado
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Ônibus transportam alunos com bancos imundos e até portas de fechadas com arames ou cabos de vassoura

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Péssimas condições comprometem a frequência escolar dos estudantes

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Auditores de controle externo do tribunal também ouviram as famílias das crianças

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Ação faz parte de auditoria operacional nos contratos da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Inspeção decorreu do recebimento de denúncias sobre irregularidades e má prestação de serviço

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Crianças são levadas para o colégio em transporte inadequado

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Os ônibus transportam alunos com bancos imundos e até portas de fechadas com arames ou cabos de vassoura. As péssimas condições comprometem, ainda, a frequência escolar dos estudantes, segundo a fiscalização in loco de auditores de controle externo do tribunal, que também ouviram famílias das crianças.

A ação faz parte uma auditoria operacional nos contratos da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e resulta de inspeção após recebimento de denúncias sobre irregularidades e má prestação de serviço.

Aprendizado comprometido

Isadora Coimbra, presidente da Associação Mulheres Unidas 26 de Setembro, detalhou a situação: “Ônibus lotado, crianças em pé e bancos com cinco ou seis crianças”.

“O cinto de segurança estava muito sujo — quando havia — e deixava a roupa [das crianças] imundas. Assim, as crianças ainda sofriam bullying na escola. Quando não é [sujeira de] poeira, é lama”, completou.

As ruas 1, 2 e 3 da região estão sem linhas escolares, segundo o relato da líder comunitária. Os ônibus só passam pela avenida principal e pelas vias 4 e 6. Por isso, o trajeto definido forçava as crianças a andar por quilômetros para chegarem aos pontos de embarque.

“As crianças chegavam cansadas à escola. O percurso é longo. Elas ficam mais de 45 minutos dentro do ônibus e ainda chegam sujas, ficam chateadas. Tudo isso envolve o aprendizado de uma criança”, alertou Isadora.

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